A METAFICÇÃO NA POÉTICA DE ROSA E PESSOA E O ARTIFÍCIO DAS MÁSCARAS ANAGRAMÁTICAS E HETERONÍMICAS

A ficção literária cria um campo de encenação, onde todos os elementos se condicionam ao jogo do como se. As representações do real são transpostas para um plano de fingimento e a realidade do mundo vivencial é desmanchada, pelo que se omite e pelo se explicita, no texto literário. Do ponto de vista...

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Published in:Revista da ANPOLL Vol. 1; no. 36; pp. 72 - 84
Main Author: De Brito, Francisca Marta Magalhães
Format: Journal Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística 15-12-2014
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Summary:A ficção literária cria um campo de encenação, onde todos os elementos se condicionam ao jogo do como se. As representações do real são transpostas para um plano de fingimento e a realidade do mundo vivencial é desmanchada, pelo que se omite e pelo se explicita, no texto literário. Do ponto de vista da teoria ficcional, as máscaras não conseguem realizar o ocultamento pleno. Como tais, devem indicar o fingimento. O estudo comparativo dos dois ícones da literatura intercontinental se baseia na teoria do efeito estético de Wolfgang Iser, com ênfase nos atos de fingir e em seus efeitos no receptor, para além da simples projeção ou da identificação com a realidade.
ISSN:1414-7564
1982-7830
DOI:10.18309/anp.v1i36.747