Estudo comparativo da termoablação da veia safena magna na coxa, com e sem tumescência

Resumo Contexto O tratamento com laser endovenoso das veias safenas oferece ao paciente um procedimento com baixos índices de complicações, proporcionando retorno precoce à atividade ocupacional. Objetivo Comparar a formação de hematoma, a presença de parestesia no trajeto da veia safena magna (VSM)...

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Published in:Jornal vascular brasileiro Vol. 15; no. 3; pp. 217 - 223
Main Authors: Erzinger, Fabiano Luiz, Araujo, Walter Junior Boim de, Nejm Junior, Carlos Seme, Caron, Filipe Carlos, Timi, Jorge Rufino Ribas
Format: Journal Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) 20-10-2016
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Summary:Resumo Contexto O tratamento com laser endovenoso das veias safenas oferece ao paciente um procedimento com baixos índices de complicações, proporcionando retorno precoce à atividade ocupacional. Objetivo Comparar a formação de hematoma, a presença de parestesia no trajeto da veia safena magna (VSM) e a sua taxa de obliteração em 30 dias após a termoablação ao nível da coxa, utilizando ou não a tumescência e dois tipos de fibras. Métodos Estudo prospectivo em que foram analisados três grupos de pacientes submetidos a termoablação da VSM em coxa, utilizando comprimento de onda 1470 nm. No grupo 1, utilizou-se fibra convencional e tumescência; no grupo 2, fibra convencional sem tumescência; e no grupo 3, fibra dupla radial sem tumescência. Foram comparados, no período de 30 dias, a taxa de obliteração ao eco-Doppler, a ocorrência de parestesias e hematomas. Resultados Ao se comparar 90 VSMs de coxa submetidas a termoablação, obteve-se taxas de obliterações similares entre os grupos, sem diferença estatística. Nos grupos sem tumescência, ocorreu maior número de parestesias no trajeto da VSM na coxa no sétimo dia do que no grupo com tumescência, mas somente com significância estatística na comparação com o grupo da fibra convencional. Ocorreram hematomas em todos os grupos, sendo mais frequentes no grupo 1 (73,33%). Conclusões A realização da tumescência mostrou-se útil na prevenção de lesões neurológicas menores, mas não influenciou a ocorrência de hematomas e a taxa de oclusão da VSM na coxa em até 30 dias de sua termoablação. Abstract Background Endovenous laser treatment of saphenous veins offers patients a procedure with low rates of complications and an early return to occupational activities. Objective To compare rates of formation of bruising, of paresthesia along the path of the great saphenous vein (GSV), and of GSV obliteration 30 days after thermal ablation in the thigh, performed with or without tumescence and using two different types of fiber. Methods This was a prospective study, analyzing three groups of patients who underwent GSV thermal ablation in the thigh, using a wavelength of 1470 nm. Patients in group 1 were treated with a conventional fiber using tumescence; those in group 2 were treated with a conventional fiber without using tumescence; and patients in group 3 were treated with a double radial fiber without tumescence. After 30 days, the rates of obliteration shown by Doppler ultrasonography, of paresthesias, and of bruising were compared. Results Comparison of the results of thermal ablation of 90 GSVs in the thigh revealed similar rates of obliteration, with no statistical differences. The rate of paresthesia along the path of the GSV in the thigh was higher in the groups without tumescence than in the group with tumescence, but the difference only attained statistical significance for the comparison with the group that was treated with the conventional fiber. There was bruising in all groups, with greater frequency in group 1 (73.33%). Conclusions Tumescence proved useful for preventing minor neurological injuries, but didn’t have any influence on the rates of bruising occurrence or of occlusion of the GSV in the thigh up to 30 days after thermal ablation.
Bibliography:Contribuições dos autores
Concepção e desenho do estudo: FLE, WJBA
Análise e interpretação dos dados: FLE
Coleta de dados: FLE, WJBA, CSNJ, FCC
Redação do artigo: FLE
Revisão crítica do texto: WJBA, FCC, JRRT
Aprovação final do artigo*: FLE, FCC, WJBA, JRRT
Análise estatística: FLE
Responsabilidade geral pelo estudo: FLE
*Todos os autores leram e aprovaram a versão final submetida ao J Vasc Bras.
Informações sobre os autores
FLE - Mestre em Clínica Cirúrgica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Paraná (SBACV-PR); Cirurgião vascular e endovascular do Instituto da Circulação.
WJBA - Mestre e doutorando pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Cirurgião vascular e endovascular do Instituto da Circulação.
CSNJ - Mestre e doutor pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Departamento de Cirurgia.
FCC - Mestre pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Cirurgião vascular e endovascular do Instituto da Circulação.
JRRT - Mestre, doutor e professor associado de Cirurgia Vascular da Universidade Federal do Paraná (UFPR); Cirurgião vascular e endovascular do Instituto da Circulação.
Conflito de interesse: Os autores declararam não haver conflitos de interesse que precisam ser informados.
ISSN:1677-5449
1677-7301
DOI:10.1590/1677-5449.004616