Associação entre controle ambiental domiciliar e exacerbação da asma em crianças e adolescentes do município de Camaragibe, Pernambuco

INTRODUÇÃO: A hipersensibilidade aos ácaros da poeira doméstica, mofo e pêlos de animais é comum entre pacientes com asma. As medidas de controle ambiental estão entre as várias ações terapêuticas, e buscam reduzir a exposição aos alérgenos. OBJETIVO: Verificar a prevalência de controle ambiental ad...

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Published in:Jornal brasileiro de pneumologia Vol. 31; no. 1; pp. 5 - 12
Main Authors: Melo, Rosane M. Barreto de, Lima, Luciane S. de, Sarinho, Emanuel S.Cavalcanti
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia 01-02-2005
Subjects:
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: A hipersensibilidade aos ácaros da poeira doméstica, mofo e pêlos de animais é comum entre pacientes com asma. As medidas de controle ambiental estão entre as várias ações terapêuticas, e buscam reduzir a exposição aos alérgenos. OBJETIVO: Verificar a prevalência de controle ambiental adequado em uma população atendida pelo programa de saúde da família e a possível associação com exacerbações de asma em crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 14 anos no município de Camaragibe (PE). MÉTODO: Estudo transversal com 210 mães/responsáveis por crianças/adolescentes em que se aplicaram os formulários do International Study of Asthma and allergies in children para caracterizar a exacerbação das crises de asma, e em que se utilizou o Guia de Avaliação Ambiental do Alérgico na observação direta do quarto e da sala das residências. RESULTADOS: Entre as 210 crianças/adolescentes que apresentaram asma em 2001, foi observado controle ambiental adequado em 141 casos (67,1%), não havendo associação entre o grau de controle ambiental e menor freqüência (< 3) de crises de asma (p = 0,39). Por outro lado, acessórios inadequados estavam presentes em 93 dormitórios (44,3%), inclusive com presença de cortinas de pano em 84 deles (40,2%). Exposição passiva ao fumo foi constatada em 77 asmáticos (36,7%). CONCLUSÃO: Na grande maioria das residências dos asmáticos encontrou-se nível de controle ambiental satisfatório. Esse fato pode ter contribuído para a não existência de associação significativa de controle ambiental adequado com menor freqüência de crises agudas na população estudada.
ISSN:1806-3756
DOI:10.1590/S1806-37132005000100003