Emissões de metano entérico em búfalas na Amazônia Oriental: TIER 2 e hexafluoreto de enxofre

No Brasil, a agropecuária é apontada como grande emissora de gases de efeito estufa (GEE), sendo os setores da pecuária e o uso do solo os que contribuem significativamente. Neste artigo se comparam as emissões de metano entérico, através do uso de equações do TIER 2, que considera a categoria do an...

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Published in:Revista de Ciências Agrárias (Belém, Online) Vol. 60; no. 3; pp. 286 - 290
Main Authors: Vinícius Costa Gomes de Castro, João Maria do Amaral Júnior, Lucieta Guerreiro Martorano, Paulo Campos Christo Fernandes, Samanta do Nascimento Monteiro, José de Brito Lourenço Júnior
Format: Magazine Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) 01-02-2018
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Description
Summary:No Brasil, a agropecuária é apontada como grande emissora de gases de efeito estufa (GEE), sendo os setores da pecuária e o uso do solo os que contribuem significativamente. Neste artigo se comparam as emissões de metano entérico, através do uso de equações do TIER 2, que considera a categoria do animal, o sistema de produção e a dieta, e pela técnica do gás traçador hexafluoreto de enxofre (SF6). Vinte búfalas adultas foram mantidas em baias individuais, onde recebiam dieta controlada, com níveis de adição de 0,00, 0,25, 0,50 e 1,00% de torta de dendê (Elaeis guineensis). As dietas foram semelhantes nas duas metodologias, em energia digestível e metabolizável. Esses dados experimentais foram obtidos no âmbito do Projeto PECUS. Os resultados evidenciaram médias de emissão similares entre as metodologias, exceto no tratamento com 1% de adição da torta de dendê (Tukey, 5%). A medição com o gás traçador SF6 possui sensibilidade para avaliar as emissões, entretanto, envolve custos elevados. O TIER 2 pode ser considerado alternativa de baixo custo para estimar as emissões de metano entérico de ruminantes no Bioma Amazônia.
ISSN:2177-8760
2177-8760
DOI:10.4322/rca.2728