Identificação do melhor período de controle de Achatina fulica em Maringá, Paraná, Brasil

Este artigo tem como objetivo analisar a relação existente entre o caracol gigante africano com a temperatura média compensada, umidade relativa do ar média e a precipitação média. Confrontaram-se também os dados do caracol com os fenômenos El Niño e La Niña. Os procedimentos metodológicos pautaram-...

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Published in:Vértices (Campos dos Goitacazes) Vol. 21; no. 1; pp. 109 - 124
Main Authors: Eduvirgem, Renan Valério, Ferreira, Maria Eugênia Moreira Costa
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Essentia Editora IFFluminense 03-05-2019
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Este artigo tem como objetivo analisar a relação existente entre o caracol gigante africano com a temperatura média compensada, umidade relativa do ar média e a precipitação média. Confrontaram-se também os dados do caracol com os fenômenos El Niño e La Niña. Os procedimentos metodológicos pautaram-se na aprovação da pesquisa pelos conselhos de ética da Universidade Estadual de Maringá e da Secretária Municipal de Saúde. Na sequência, foram obtidos os dados climáticos e tratados para confecção dos climogramas. Os softwares utilizados foram o Microsoft Excel 2010®, Quantum GIS 2.18.1® e o ArcGis 10.4®. Após a confecção dos climogramas, realizou-se a análise da relação das variáveis climáticas com o caracol gigante africano. Conseguiu-se obter como resultado a identificação dos períodos que são mais favoráveis para obtenção de êxito no controle da espécie, que são nos anos que apresentam verões mais quentes e mais úmidos, eventualmente associados ao fenômeno El Niño, uma vez que se observou que esses anos são mais propícios para a reprodução e a disseminação da espécie exótica. Concluiu-se que o controle do molusco deve ser diário. Salienta-se ainda que o processo de catação manual não deve ser somente do molusco e ovos sobre o solo, mas também dos ovos que estão enterrados, para evitar a eclosão e de fato ocorrer o controle da espécie exótica.
ISSN:1809-2667
1415-2843
1809-2667
DOI:10.19180/1809-2667.v21n12019p109-124