Manguito capturado: Um fator de mau prognóstico no reparo do manguito rotador
Resumo Objetivo Descrever uma nova apresentação de ruptura e rerruptura do manguito rotador (MR), a qual denominamos manguito capturado (MC). Objetivamos também avaliá-la clinicamente e por meio de imagens. Métodos Foram avaliados retrospectivamente 16 pacientes com diagnóstico intraoperatório de...
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Published in: | Revista brasileira de ortopedia Vol. 56; no. 1; pp. 083 - 090 |
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Main Authors: | , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
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Thieme Revinter Publicações Ltda
01-02-2021
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Summary: | Resumo
Objetivo
Descrever uma nova apresentação de ruptura e rerruptura do manguito rotador (MR), a qual denominamos manguito capturado (MC). Objetivamos também avaliá-la clinicamente e por meio de imagens.
Métodos
Foram avaliados retrospectivamente 16 pacientes com diagnóstico intraoperatório de MC no período de março de 2005 a setembro de 2017; por meio de exames de imagem (radiografia e ressonância magnética [RM]) e escores funcionais (UCLA e Constant & Murley). Nas imagens, analisamos a evolução para artropatia do manguito rotador e presença de rerrupturas. Funcionalmente, comparamos o lado afetado com o contralateral e as lesões extensas com nãoextensas.
Resultados
Cinco (31,25%) pacientes evoluíram com artropatia do manguito rotador e 10 (62,5%) tiveram rerrupturas. Três (75%) pacientes com lesões não extensas tiveram UCLA e Constant & Murley bons/excelentes. Nos pacientes com lesões extensas, quando avaliado Constant & Murley, 6 (50%) apresentaram resultados bons/excelentes, e no escore UCLA, 7 (58,3%). Comparando o lado acometido (Constant 74,72 pontos; UCLA 20 pontos) com o contralateral (Constant 96,96 pontos; UCLA 25,63 pontos), houve pior resultado funcional com significância estatística.
Conclusão
O diagnóstico de MC é suspeitado por achados característicos na RM e confirmado na artroscopia. Os ombros acometidos apresentam piores escores funcionais pós-operatórios.
Abstract
Objective
To describe a new presentation of tears and retears of the rotator cuff, which we denominate captured rotator cuff (CRC). We also aim to evaluate it clinically and through images.
Methods
We assessed retrospectively 16 patients with intraoperative diagnosis of CRC between March 2005 and September 2017; by means of imaging (radiography and magnetic resonance imaging [MRI]) and functional scores (UCLA and Constant & Murley). In images we analyzed the evolution for rotator cuff arthropathy and presence of retears. Functionally, we compared the affected side with the contralateral side and extensive lesions with nonextensive.
Results
Five (31.25%) patients presented with rotator cuff arthropathy, and 10 (62.5%) with retears. Three (75%) patients with nonextensive lesions had good/excellent UCLA and Constant & Murley scores. In patients with extensive lesions, when the Constant & Murley score was evaluated, 6 (50%) presented good/excellent results, and in the UCLA score, 7 (58.3%). Comparing the affected side (Constant 74.72 points; UCLA 20 points) with the contralateral side (Constant 96.96 points; UCLA 25.63 points), there were worse functional results with statistical significance.
Conclusion
The diagnosis of CRC is suspected by characteristic findings on MRI and confirmed in arthroscopy. The affected shoulders present worse functional postoperative scores. |
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ISSN: | 0102-3616 1982-4378 |
DOI: | 10.1055/s-0040-1702963 |