AÇÕES EDUCACIONAIS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA: PERSPECTIVAS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

• Published in: Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança Vol. 19; no. 3; pp. 176 - 183
• Main Authors: Alencar, Rayane Moreira de, Rodrigues, Pedro Paulo, Brito, Alessandra Bezerra de, Mota, Magaly Lima
• Format: Journal Article
• Language: English
• Published: Faculdades Nova Esperança 28-12-2021
• Subjects: atenção primária à saúde; educação em saúde; enfermagem em saúde pública
• DOI: 10.17695/rcsnevol19n3p176-183
• EISSN: 2317-7160
• ISSN: 1679-1983

A educação em saúde na Estratégia Saúde da Família (ESF) é um procedimento voltado para reorganização dos serviços de saúde, configurando-se como sendo uma ferramenta potente para identificar e solucionar as fragilidades que ainda permeiam as ações de educação em saúde pelos profissionais da ESF. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo identificar a concepção dos profissionais de enfermagem da Estratégia Saúde da Família sobre as ações educacionais. Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, realizado com uma amostragem de sete enfermeiros e nove técnicos em enfermagem, os quais eram profissionais de enfermagem de nove unidades da Estratégia Saúde da Família da zona urbana do município de Exu no interior do estado do Pernambuco. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista semiestruturada, com roteiro pré-elaborado, contendo questões subjetivas, desenvolvida de dezembro de 2016 a fevereiro de 2017. Os dados foram analisados conforme a Técnica de Análise de conteúdo na modalidade Temática. A partir da análise de conteúdo emergiram três categorias: Concepções acerca da Educação Associada à Saúde; Desenvolvimento de Ações Educativas e Desafios Encontrados na Efetivação de Ações Educativas na Atenção Primária. Conclui-se que as ações educativas ainda são apontadas como sendo uma prática profissional voltada para o caráter preventivo, as quais acontecem através de metodologias que reduzem a distância entre o conhecimento dos profissionais de enfermagem e da comunidade, bem como a demanda excessiva e consequentemente a falta de tempo disponível como principal obstáculo para efetivação da educação em saúde.