As restrições financeiras de firmas brasileiras têm relação com a governança corporativa?

Sabe-se que quando uma empresa possui boas práticas de governança corporativa (GC), em geral, ela consegue obter melhor performance, maior proteção aos seus investidores e melhor gestão financeira de curto e longo prazos. Este artigo amplia a discussão sobre o papel da governança corporativa em redu...

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Published in:GeSec : Revista de Gestão e Secretariado Vol. 14; no. 3; pp. 2778 - 2804
Main Authors: Dos Santos, Renato Ribeiro, Peixoto, Fernanda Maciel
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: São Paulo Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo 01-09-2023
Subjects:
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Summary:Sabe-se que quando uma empresa possui boas práticas de governança corporativa (GC), em geral, ela consegue obter melhor performance, maior proteção aos seus investidores e melhor gestão financeira de curto e longo prazos. Este artigo amplia a discussão sobre o papel da governança corporativa em reduzir a probabilidade de financial distress (FD) das firmas. O objetivo do estudo é investigar o impacto de mecanismos de GC sobre a probabilidade de financial distress de empresas brasileiras. A pesquisa analisa a relação entre concentração acionária, composição do conselho de administração e propriedade estatal com financial distress para firmas brasileiras no período de 2017 a 2020. O método adotado foi a regressão logística e a proxy para financial distress foi baseada na pontuação ZmScore de Zmijewski (1984). Como principais resultados, constatou-se que quando a empresa tem propriedade estatal ela tem menor probabilidade de apresentar financial distress. Percebeu-se também que os lucros retidos e a tangibilidade dos ativos são negativamente relacionados ao FD. O estudo contribui com a literatura na medida em que auxilia no monitoramento, prosperidade dos negócios e prevenção de restrições financeiras, trazendo implicações importantes para a estabilidade financeira das firmas.
ISSN:2178-9010
2178-9010
DOI:10.7769/gesec.v14i3.1748