Estresse, apoio social, crenças e práticas parentais de mães de crianças autistas

Contexto: Estudos anteriores indicam alta prevalência de estresse em pais de crianças com Transtorno de Espectro do Autismo (TEA) e impacto moderador da rede de apoio social. No entanto, poucos investigaram a relação entre essas variáveis e as crenças e práticas parentais no cuidado e estimulação de...

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Published in:Revista Portuguesa de investigação comportamental e social Vol. 9; no. 2
Main Authors: Christmann, Michele, Furer Barreto, Adriana, Alckmin-Carvalho, Felipe, Monzani da Rocha, Marina
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Instituto Superior Miguel Torga 30-11-2023
Subjects:
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Summary:Contexto: Estudos anteriores indicam alta prevalência de estresse em pais de crianças com Transtorno de Espectro do Autismo (TEA) e impacto moderador da rede de apoio social. No entanto, poucos investigaram a relação entre essas variáveis e as crenças e práticas parentais no cuidado e estimulação de crianças com TEA. Objetivo: Avaliar associações entre estresse, rede social de apoio e crenças maternas/práticas em mães de crianças com TEA. Métodos: Este estudo transversal correlacional avaliou 52 mães (Midade = 37,50 anos) de crianças com TEA atendidas em quatro unidades de saúde pública do Estado de São Paulo. Foram aplicados um Questionário Sociodemográfico, o Inventário Lipp de Sintomas de Estresse, a Escala de Crenças Parentais e Práticas de Cuidado e a Escala de Rede Social de Apoio. Resultados:  Observou-se alta prevalência (86,5%) de estresse clínico das participantes. A percepção de apoio social foi baixa, e mães com percepção de maior apoio social indicaram menores níveis de estresse. Embora as práticas de cuidado fossem em geral adequadas, mães com mais estresse realizavam menos atividades de estimulação com seus filhos. Conclusões: Os resultados reforçam a importância da avaliação e manejo do estresse, da rede social de apoio e da saúde mental das mães de crianças com TEA, para facilitar a adoção de práticas de estimulação que possam otimizar o desenvolvimento de crianças com alterações de neurodesenvolvimento.
ISSN:2183-4938
2183-4938
DOI:10.31211/rpics.2023.9.2.308