MORTALIDADE POR VIOLÊNCIA AUTOPROVOCADA EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL NO RIO GRANDE DO NORTE

Introdução: A violência autoprovocada é um importante problema de saúde pública. Esse agravo produz impactos no campo da saúde do indivíduo, da família e da coletividade com desdobramentos sociais e econômicos. Objetivo: Analisar a mortalidade por violência autoprovocada em mulheres em idade fértil...

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Published in:Revista Ciência Plural Vol. 10; no. 1; pp. 1 - 22
Main Authors: Bezerra, Aline Patrícia dos Santos, Veloso, Maria Mônica de Oliveira, Mendes, Tatiana de Medeiros Carvalho, Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa, Amorim, Karla Patrícia Cardoso, Castro, Janete Lima de, Mendonça, Ana Elza Oliveira de, Andrade, Fábia Barbosa de
Format: Journal Article
Language:English
Published: 29-04-2024
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Summary:Introdução: A violência autoprovocada é um importante problema de saúde pública. Esse agravo produz impactos no campo da saúde do indivíduo, da família e da coletividade com desdobramentos sociais e econômicos. Objetivo: Analisar a mortalidade por violência autoprovocada em mulheres em idade fértil no estado do Rio Grande do Norte, Brasil, entre os anos de 2012 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo ecológico com abordagem quantitativa e utiliza-se como base o estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram coletados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, por meio das Informações em Saúde, nas seções de estatísticas vitais e população residente com a seleção sexo feminino e faixa etária de 10 a 49 anos. Resultados: Entre os anos de 2012 a 2021, no estado do Rio Grande do Norte, foram registrados 213 óbitos de mulheres em idade fértil por lesões autoprovocadas. Considerando o início e o final desse período, é possível destacar que a faixa etária de maior ocorrência de suicídio foi de 30 a 39 anos em 2012 e de 40 a 49 anos em 2021. Observou-se, nos anos avaliados, que as mulheres eram em sua maioria solteiras, de raça parda/preta e que a própria residência da vítima foi o local predominante para o desfecho da lesão autoprovocada. No que se refere à escolaridade e à relação do óbito com período de gravidez ou puerpério é preciso ressaltar o alto índice de “Não informada” e “Ignorada” nos registros. A taxa média de mortalidade por lesões autoprovocadas em mulheres em idade fértil entre 2012 e 2021 foi de 2,0 óbitos por cada 100.000 habitantes. Conclusões: Assim, conclui-se que o cenário da mortalidade por violência autoprovocada em mulheres em idade fértil no Rio Grande do Norte necessita de estratégias para prevenção do suicídio nessa faixa etária.
ISSN:2446-7286
2446-7286
DOI:10.21680/2446-7286.2024v10n1ID33398