Correlação entre os achados ultra-sonográficos e de ressonância magnética no teratoma sacrococcígeo fetal

OBJETIVO: Correlacionar os achados ultra-sonográficos e de ressonância magnética no teratoma sacrococcígeo fetal. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 30 e 35 semanas, com diagnóstico ultra-sonográfico suspeito de teratoma sacrococcígeo fetal, foram submetidas a ressonânci...

Full description

Saved in:
Bibliographic Details
Published in:Radiologia brasileira Vol. 41; no. 3; pp. 163 - 166
Main Authors: Antunes, Erika, Werner Jr, Heron, Daltro, Pedro Augusto, Rodrigues, Leise, Amim, Bruno, Guerra, Fernando, Domingues, Romeu Côrtes, Gasparetto, Emerson Leandro
Format: Journal Article
Language:English
Published: 01-06-2008
Online Access:Get full text
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:OBJETIVO: Correlacionar os achados ultra-sonográficos e de ressonância magnética no teratoma sacrococcígeo fetal. MATERIAIS E MÉTODOS: Três pacientes com idade gestacional entre 30 e 35 semanas, com diagnóstico ultra-sonográfico suspeito de teratoma sacrococcígeo fetal, foram submetidas a ressonância magnética e, posteriormente, a ultra-sonografia para correlação dos achados. Tanto na ressonância magnética quanto na ultra-sonografia foram avaliadas as dimensões, a localização, a extensão e os conteúdos dos tumores. RESULTADOS: A ultra-sonografia e a ressonância magnética obtiveram resultados semelhantes em relação à localização, ao tamanho e ao conteúdo dos tumores. Todas as lesões localizavam-se na região sacrococcígea, com dimensões médias de 6,0 cm x 9,0 cm. Quanto ao conteúdo dos tumores, um dos casos era completamente cístico e dois eram sólidos e císticos. A extensão exata das lesões foi mais bem avaliada pela ressonância magnética do que pela ultra-sonografia, mostrando de forma adequada o acometimento pélvico nos três casos. CONCLUSÃO: A ressonância magnética fetal é capaz de complementar os achados ultra-sonográficos do teratoma sacrococcígeo fetal, uma vez que determina com melhor precisão o conteúdo e a extensão do tumor, auxiliando na conduta terapêutica e aumentando as chances de cura desses fetos. OBJECTIVE: The present study was aimed at correlating ultrasonographic and magnetic resonance imaging findings in patients with fetal sacrococcygeal teratoma. MATERIALS AND METHODS: Three pregnant women between the 30th and 35th weeks of gestation were submitted to fetal magnetic resonance imaging because of previous ultrasonographic findings suggestive of fetal sacrococcygeal teratoma. Subsequently, they were submitted to ultrasonography for correlation of the imaging findings. Tumors size, location, extent and content were evaluated both at magnetic resonance imaging and ultrasonography. RESULTS: Findings regarding tumor location, size and content were similar for both methods. All the lesions were found in the sacrococcygeal region, with a mean size of 6.0 cm x 9.0 cm. As regards the tumors content, two of them were mixed solid-cystic, and one, entirely cystic. Magnetic resonance imaging was superior to ultrasonography in the evaluation of the exact tumor extent, accurately demonstrating pelvic involvement in all of the three cases. CONCLUSION: Fetal magnetic resonance imaging has showed to be a valuable adjunct to obstetric sonography in the evaluation of fetal sacrococcygeal teratoma, because of its higher accuracy in the determination of these tumors extent and content, playing a significant role in the therapeutic planning and increasing the chances of cure for these fetuses.
ISSN:0100-3984
0100-3984
DOI:10.1590/S0100-39842008000300007