Resposta da taxa metabólica de repouso após 16 semanas de treinamento com pesos em mulheres na pós-menopausa
INTRODUÇÃO: As alterações corporais provenientes da menopausa como a diminuição da massa magra (MM), aumento e redistribuição da gordura corporal e diminuição do gasto energético de repouso, colaboram para o aumento nas dimensões corporais e subsequente aumento da massa corporal total. Nesse sentido...
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Published in: | Revista brasileira de medicina do esporte Vol. 17; no. 5; pp. 350 - 353 |
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Main Authors: | , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-10-2011
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Summary: | INTRODUÇÃO: As alterações corporais provenientes da menopausa como a diminuição da massa magra (MM), aumento e redistribuição da gordura corporal e diminuição do gasto energético de repouso, colaboram para o aumento nas dimensões corporais e subsequente aumento da massa corporal total. Nesse sentido, os benefícios reconhecidos do treinamento com pesos (TP) não estão atrelados apenas ao aumento da força e hipertrofia muscular, mas também à composição corporal e, consequentemente, na taxa metabólica de repouso (RMR). OBJETIVO: Avaliar a resposta da RMR após 16 semanas de TP em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Participaram 28 voluntárias, subdivididas em dois grupos: treinamento (GT n = 17) e controle (GC n = 11). O programa de TP foi realizado em três sessões semanais, em dias alternados e com duração de aproximadamente 60 min/sessão, por 16 semanas. A intensidade da carga foi determinada por meio de zona alvo de repetições máximas (RM), com reajuste semanal de carga. O consumo de oxigênio ( O2) e da produção de gás carbônico ( CO2), por meio de calorimetria indireta de circuito aberto, foi utilizado para cálculo da RMR segundo equação de Weir (1949). ANÁLISE ESTATÍSTICA: Foi utilizado pacote estatístico Bioestat na versão 5.0, com nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Houve aumento significante dos valores de MM e força muscular, somente no GT. Não foram encontradas diferenças significantes para os valores da RMR após a intervenção para ambos os grupos. CONCLUSÃO: O programa de TP de 16 semanas foi eficiente para promover alterações na composição corporal e força muscular de mulheres na pós-menopausa; entretanto, não houve alteração da RMR após a intervenção.
INTRODUCTION: The physical changes from menopause such as decrease in lean mass (LM), growth and redistribution of body fat and decrease in resting energy expenditure, contribute to the increase in body size and subsequent increase in total body mass. Accordingly, the recognized benefits of resistance training (RT) are not only linked to increased strength and muscle hypertrophy, but also to body composition and consequently to the resting metabolic rate (RMR). OBJECTIVE: To evaluate the RMR response after 16 weeks of RT in postmenopausal women. METHODS: 28 female volunteers subdivided into two groups participated in the study: training (TG n = 17) and control (CG n = 11). The RT program was conducted in three weekly sessions, on alternate days and lasted approximately 60 min/session during 16 weeks. Load intensity was determined by means of target area of maximum repetitions, with weekly load readjustment. The oxygen consumption ( O2) and carbon dioxide production ( CO2), using open circuit indirect calorimetry was used to calculate the RMR according to Weir equation (1949). STATISTICAL ANALYSIS: statistical package Bioestat, version 5.0, with a significance level of p <0.05 was used. RESULTS: There was significant increase of the LM values and muscle strength in TG only. No significant differences were found for the RMR values after intervention for both groups. CONCLUSION: The RT program of 16 weeks was effective in promoting changes in body composition and muscle strength in postmenopausal women; nevertheless, there was not change in RMR after intervention. |
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ISSN: | 1517-8692 1517-8692 |
DOI: | 10.1590/S1517-86922011000500011 |