CONHECIMENTO POPULAR SOBRE VESPAS SOCIAIS (HYMENOPTERA, VESPIDAE) NAS COMUNIDADES DO ENTORNO DO REFÚGIO DA VIDA SILVESTRE DO RIO PANDEIROS, NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS

Os insetos possuem interesse socioeconômico em diferentes sociedades humanas em função da sua contribuição na polinização, controle biológico e alimentação humana. A ordem Hymenoptera, especificamente, inclui formigas, abelhas e vespas sociais e solitárias. As vespas sociais, popularmente conhecidas...

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Published in:Ethnoscientia Vol. 2; no. 1
Main Authors: De Pádua, Danielle Cristina, De Souza, Marcos Magalhães, Brunismann, Ângela Gomes, Coelho, Evando Luiz, Pires, Epifânio
Format: Journal Article
Language:English
Published: 31-12-2017
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Os insetos possuem interesse socioeconômico em diferentes sociedades humanas em função da sua contribuição na polinização, controle biológico e alimentação humana. A ordem Hymenoptera, especificamente, inclui formigas, abelhas e vespas sociais e solitárias. As vespas sociais, popularmente conhecidas por marimbondos, comumente têm suas colônias destruídas por humanos pelo temor a possíveis ataques. Apesar da sua relevância social e ecológica, há poucas informações etnoentomológicas sobre esses insetos no Brasil. No intuito de obter maiores informações acerca do conhecimento popular sobre esses insetos, realizou-se um estudo em quatro comunidades (Vila Pandeiros, Barra de Mandins, Quilombo e Angico) localizadas no entorno do Refúgio da Vida Silvestre do Rio Pandeiros, município de Januária, norte do Estado de Minas Gerais. Os dados foram obtidos no período de junho de 2014 a maio de 2015 por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 37 mulheres e 17 homens, cujas idades variaram de 18 a 85 anos. Os resultados indicam que a população amostrada conhece várias etnoespécies de marimbondos. No entanto, os entrevistados possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre a importância desses insetos, considerando-os irrelevantes ou um incômodo. Nota-se a urgência de ações de educação ambiental que permitam uma mudança comportamental para uma convivência mais tolerante com os marimbondos.
ISSN:2448-1998
2448-1998
DOI:10.18542/ethnoscientia.v2i1.10184