Variabilidade genética em algumas criações comerciais brasileiras de escargots (Helix aspersa, Müller, 1774)
Descreveram-se os marcadores isoenzimáticos e estimou-se a variabilidade genética de 20 subpopulações brasileiras de escargots (Helix aspersa). O estudo dos oito locos foi feito por eletroforese em gel de amido, em amostras com 30 indivíduos cada, obtidas em criatórios dos estados de Santa Catarina,...
Saved in:
Published in: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia Vol. 58; no. 2; pp. 242 - 250 |
---|---|
Main Authors: | , |
Format: | Journal Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária
2006
|
Subjects: | |
Online Access: | Get full text |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Summary: | Descreveram-se os marcadores isoenzimáticos e estimou-se a variabilidade genética de 20 subpopulações brasileiras de escargots (Helix aspersa). O estudo dos oito locos foi feito por eletroforese em gel de amido, em amostras com 30 indivíduos cada, obtidas em criatórios dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro (uma, duas e 17 amostras, respectivamente). Observou-se polimorfismo nos locos das enzimas LAP, 6-PGD, PEP 2, PEP 1 e MDH, com três alelos nos três primeiros locos e dois nos demais. Os locos da ME, da SOD e da PGI apresentaram-se monomórficos. As freqüências gênicas de sete amostras ajustaram-se ao modelo de Hardy-Weinberg (P<0,05), e as de outras seis amostras ajustaram-se ao modelo de Wright (P<0,05), indicando que elas estão submetidas a diferentes regimes reprodutivos. Os desvios da panmixia para toda a população (F IT ) e dentro das subpopulações (F IS) não foram significativos (P³0,05). O desvio entre as subpopulações (F ST=0,0485) foi significativo (P<0,05) e apontou pequena diferenciação entre elas. As estimativas de diversidade total (Ht), entre subpopulações (Dst) e dentro das subpopulações (Hs), indicaram que a diversidade genética é reduzida e sua maior parte encontra-se dentro das subpopulações, sugerindo uma base genética estreita para essa população. As distâncias genéticas também foram pequenas, não permitindo a construção de um dendrograma.
In order to assess genetic variability in subpopulations of Helix aspersa, eight isoenzyme loci in 30 individuals in each of 20 subpopulations, obtained from breeders in Santa Catarina (1), São Paulo(2) and Rio de Janeiro (17) states of Brazil, were examined. Polymorphic loci included LAP, 6-PGD, PEP 2, PEP 1 and MDH, with three alelles at each of the first three loci and two at each of the others. The ME, SOD and PGI loci were monomorphic. Gene frequencies in 7 of 20 subpopulations were consistent with the Hardy-Wienberg equilibrium (P<0.05), and 6 were consistent with Wright model, indicating that these subpopulations did not meet requirements for genotypic equilibrium to be achieved. Despite the fact that some F values were high, F IS and F IT were not significantly different from zero (P³0.05). Although small, the F ST value (0.0485) was significant, suggesting small differences among populations. Most of the low genetic variation at isoenzyme loci was observed within subpopulations rather than among subpopulations, suggesting a small genetic basis for these samples. Estimated genetic distances among pairs of subpopulations also were low. |
---|---|
Bibliography: | 10.1590/S0102-09352006000200013 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352006000200013 |
ISSN: | 0102-0935 1678-4162 1678-4162 |
DOI: | 10.1590/S0102-09352006000200013 |