AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO URINÁRIA E SEXUAL EM HOMENS TRANSEXUAIS NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN

Objetivo: Analisar a função urinária e sexual em homens transexuais. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e com coleta de dados primários, realizada com 14 homens transexuais usuários do ambulatório LGBTQIA+, localizado na Faculdade de Enfermagem da Univers...

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Published in:Revista brasileira de sexualidade humana Vol. 35; p. 1099
Main Authors: Silva, Rayza Barbosa Silveira da, Lima, Francisco Rubson Bezerra de, Costa, Elanny Mirelle da, Lemos, Gustavo Coringa de, Silva, Joelma Gomes da, Silva, Jaíza Marques Medeiros e
Format: Journal Article
Language:English
Published: 26-04-2024
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Summary:Objetivo: Analisar a função urinária e sexual em homens transexuais. Materiais e Métodos: Estudo transversal, descritivo, com abordagem quantitativa e com coleta de dados primários, realizada com 14 homens transexuais usuários do ambulatório LGBTQIA+, localizado na Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (FAEN/UERN), na cidade de Mossoró/RN. Para a coleta de dados, foram utilizados os questionários sociodemográfico e de situação de saúde, International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), Índice de Função Sexual Feminina (IFSF) e o questionário de desconforto no assoalho pélvico – PFDI-SF-20. Resultados: Foi possível identificar o perfil sociodemográfico e de situação de saúde, cuja idade variou entre 21 e 35 anos, 100% eram solteiros, 64,3% possuem ensino médio completo, 57,1% consideram-se heterossexuais, 78,6% possuem vínculo empregatício. Em relação à situação de saúde, 100% não possuíam doenças crônicas, 57,2% não faziam uso de medicamentos, 64,3% não fumam, 78,6% consomem bebidas alcoólicas, 50% relatam praticar atividade física, 92,8% usam faixa, sendo que 76,9% afirmaram sentir dor durante a utilização de faixa e 50,0% dizem ter dores nos seios e coluna. Foi constatado que 14,3% dos entrevistados possuem incontinência urinária, 100% possuem vida sexual ativa; 14,3% possuem dor na relação sexual e 64,3% apresentam desconfortos pélvicos, sendo que 66,6% consideram leve e 22,2% consideram moderado. Foi observado que todos os participantes possuem boa função sexual, porém, em todos eles, a média mais baixa em relação à pontuação de domínio foi referente à lubrificação (3,68) e ao orgasmo (3,90). Conclusão: Os dados apontam a necessidade de estudos que avaliem as condições dos músculos do assoalho pélvico nessa população, pois tanto as condições voltadas para a função urinária como para a função sexual não são totalmente elucidadas na população transexual que, assim como outras populações, carece de atenção à saúde.  
ISSN:0103-6122
2675-1194
DOI:10.35919/rbsh.v35.1099