Infecções congênitas em um hospital público de referência em Macaé, Rio de Janeiro, no biênio 2016-2017

As infecções congênitas estão relacionadas à mortalidade fetal e neonatal e fazem parte dos Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva previstos na Triagem Auditiva Neonatal. O estudo objetiva descrever a proporção de infecções congênitas no Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Pú...

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Published in:Revista de Saúde Pública do Paraná (Online) Vol. 4; no. 4; pp. 29 - 43
Main Authors: Queiroz, Kelly Mariana Pimentel, Paredes, Hugo Demesio Maia Torquato, Costa, Ana Carolina Souza, Silva, Mariana Oliveira Couto, Costa, Fernanda Valentim, Lima, Luciana Aguiar Velasco, Carmo, Cleber Nascimento, Capelli, Jane Carlos Santana, Corrêa, Vivian Oliveira Sousa
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná 23-12-2021
Subjects:
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Summary:As infecções congênitas estão relacionadas à mortalidade fetal e neonatal e fazem parte dos Indicadores de Risco para a Deficiência Auditiva previstos na Triagem Auditiva Neonatal. O estudo objetiva descrever a proporção de infecções congênitas no Programa de Triagem Auditiva Neonatal do Hospital Público Municipal de Macaé, Rio de Janeiro. Realizou-se um estudo retrospectivo, descritivo, de base secundária, a partir dos registros de neonatos obtidos no setor de Fonoaudiologia, entre 2016 e 2017. No biênio, detectaram-se 114 neonatos com infecções congênitas, 36,0% (n=41) em 2016, e 64,0% (n=73) em 2017. Destes, 46,3% e 46,6% apresentavam sífilis congênita; 29,3% e 24,7% o vírus da imunodeficiência humana; 17,1% e 15,1% toxoplasmose, em 2016 e 2017, respectivamente. O aumento de infecção por citomegalovírus no período passou de 2016 (2,4%) para 2017 (8,2%). Conclui-se que as infecções congênitas de maior proporção foram a sífilis congênita, o vírus da imunodeficiência humana e a toxoplasmose.
ISSN:2595-4474
2595-4482
DOI:10.32811/25954482-2021v4n4p29