Percepção de gestores e profissionais sobre o projeto “Mais Médicos para o Brasil” no cenário de pandemia do Coronavírus em um município do Sul da Bahia

Este artigo analisa a percepção dos gestores e dos profissionais envolvidos no Projeto Mais Médicos sobre os desafios do provimento e da reorganização do processo de trabalho médico frente ao cenário de pandemia do coronavírus no município de Ilhéus (BA), em 2020. A produção de dados foi feita por m...

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Published in:Revista baiana de saúde pública Vol. 46; no. 1; pp. 67 - 82
Main Authors: Silva, Larissa Pimentel Costa Menezes, Teixeira, Carmen Fontes de Souza
Format: Magazine Article
Language:English
Published: 07-07-2022
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Este artigo analisa a percepção dos gestores e dos profissionais envolvidos no Projeto Mais Médicos sobre os desafios do provimento e da reorganização do processo de trabalho médico frente ao cenário de pandemia do coronavírus no município de Ilhéus (BA), em 2020. A produção de dados foi feita por meio de revisão documental e entrevistas aos gestores de saúde do município e a quatro profissionais médicos contratados pelo programa. A análise dos resultados contemplou a percepção dos gestores acerca do provimento médico no município bem como as ações de monitoramento, supervisão e avaliação do desempenho dos profissionais realizadas pela coordenação da Atenção Básica. A análise do processo de trabalho médico, por sua vez, tratou de identificar se houve mudanças nos objetos, meios de trabalho utilizados pelos profissionais e formas de organização do trabalho, antes e durante a eclosão da pandemia da covid-19. As conclusões apontam que, apesar de o número de vagas ser insuficiente para atender as necessidades do município em relação à cobertura da Atenção Básica, o provimento e fixação de médicos por meio do Projeto Mais Médicos para o Brasil ampliou o acesso da população aos serviços e, consequentemente, ao atendimento de necessidades decorrentes da alta prevalência de doenças crônicas, desnutrição, violência doméstica e, mais recentemente, da pandemia da covid-19.
ISSN:0100-0233
2318-2660
DOI:10.22278/2318-2660.2022.v46.n1.a3571