Avaliação do plantio homogêneo de mogno, Swietenia macrophylla King, em comparação com o plantio consorciado com Eucalyptus urophylla S. T. Blake, após 40 meses de idade

Na Amazônia, plantios de mogno têm sido limitados por ataques de Hypsiphylla grandella Zeller. No entanto, plantios em áreas urbanas em Brasília vêm apresentando bom desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi observar o comportamento do mogno em plantios homogêneo e consorciado. Para isso foi in...

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Published in:Revista árvore Vol. 28; no. 6; pp. 775 - 784
Main Authors: Guimarães Neto, Assis Brasil(Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Felfili, Jeanine Maria(Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Florestal), Silva, Gilson Fernandes da(Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Florestal), Mazzei, Lucas(Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Florestal), Fagg, Christopher William(Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Florestal), Nogueira, Paulo Ernane(Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Florestal)
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade de Investigações Florestais 01-12-2004
Subjects:
Online Access:Get full text
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Description
Summary:Na Amazônia, plantios de mogno têm sido limitados por ataques de Hypsiphylla grandella Zeller. No entanto, plantios em áreas urbanas em Brasília vêm apresentando bom desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi observar o comportamento do mogno em plantios homogêneo e consorciado. Para isso foi instalado um experimento na Fazenda Água Limpa, da Universidade de Brasília (UnB), Distrito Federal, com dois tratamentos: plantio homogêneo e plantio misto com eucalipto. O primeiro consistiu no plantio homogêneo de mogno e o segundo, consorciado com eucalipto. Foram medidas as variáveis altura aos 7, 12, 15, 24, 28, 36 e 40 meses de idade e diâmetro aos 7, 24, 28, 36 e 40 meses. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso, em esquema de parcelas subdivididas, sendo os tratamentos as parcelas e o tempo, as subparcelas. A altura média aos 40 meses do consórcio foi de 2,28 m e do homogêneo, de 3,45 m, sendo as alturas máximas, respectivamente, de 4,15 e 5,17 m. O diâmetro médio também foi maior no tratamento homogêneo do que no consórcio (4,08 e 6,92 cm, respectivamente). A mortalidade situou-se em torno de 20%, tanto no plantio homogêneo quanto no consorciado, não havendo diferenças significativas. O ataque das larvas de H. grandella foi menor no plantio consorciado, indicando que o eucalipto serve como barreira física, diminuindo o ataque da praga, porém a competição de ambos ocasionou menor crescimento do mogno. In the Amazon, plantations of mahogany have been limited by attacks of Hypsiphylla grandella Zeller. On the other hand, urban plantings in Brasília have developed well. The objective of this work was to observe the development of mahogany in homogenous or in mixed stands with eucalypts planted in the Água Limpa farm at the University of Brasilia - Federal District. The variables height, at 7, 12, 15, 24, 28, 36 and 40 months of age, and diameter, at 7, 24, 28, 36 and 40 months were measured. A split-plot entirely randomized design was used, the treatments being the plot and time the sub-plot. The average height of mahogan 40 months after planting in the mixed stands was of 2.28 m, whereas in homogenous stands it was 3.45 m and the maximum heights recorded were 4.15 m and 5.17 m respectively. The average diameter was also larger in the homogenous stand, with 6.92 cm compared to 4.08 cm for the mixed stands. Mortality was around 20% under both conditions. Attacks by H. grandella larvae was less in mixed stands, indicating that the eucalypts may function as a barrier, reducing the attack.
Bibliography:10.1590/S0100-67622004000600002
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-67622004000600002
ISSN:0100-6762
1806-9088
1806-9088
DOI:10.1590/S0100-67622004000600002