ENTRAVES NA CLÍNICA INFANTIL: UM ESTUDO SOBRE SINTOMAS DE ANSIEDADE SOCIAL
O tema deste estudo é o manejo dos sintomas de ansiedade social vivenciados por crianças em psicoterapia individual, que se demonstraram como entraves para o andamento do tratamento. O objetivo deste trabalho consiste em descrever as estratégias utilizadas em cinco atendimentos de psicoterapia breve...
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Published in: | Prâksis Vol. 1; pp. 79 - 94 |
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Main Authors: | , , , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Universidade Feevale
20-12-2021
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Summary: | O tema deste estudo é o manejo dos sintomas de ansiedade social vivenciados por crianças em psicoterapia individual, que se demonstraram como entraves para o andamento do tratamento. O objetivo deste trabalho consiste em descrever as estratégias utilizadas em cinco atendimentos de psicoterapia breve focal, com base na abordagem cognitivo-comportamental, com crianças de 8 a 13 anos que apresentaram os sintomas durante as sessões em um serviço-escola da Região Metropolitana de Porto Alegre/RS. A metodologia utilizada foi o delineamento qualitativo descritivo e os cuidados éticos foram devidamente respeitados. Como resultados desse estudo serão apresentadas alternativas de intervenção utilizadas para o manejo clínico destes pacientes. Houve semelhanças e diferenças entre as técnicas utilizadas. E algumas delas foram: postura terapêutica de valorização das preferências do paciente e utilização de tais interesses no processo psicoterápico, orientação de pais com foco em gerar um ambiente seguro que favorecesse a expressão do paciente, utilização de atividades lúdicas como estratégias de mudança do foco para facilitação do diálogo e para psicoeducação das emoções e a autorrevelação. Nos casos estudados, os sintomas de ansiedade social se manifestaram no ambiente terapêutico dificultando a interação com o paciente e o avanço da psicoterapia. Estratégias como estas demonstraram-se funcionais e efetivas, quando adaptadas individualmente, de modo que favoreceram o avanço do processo psicoterápico. No entanto, destaca-se que a sensibilidade dos terapeutas foi fundamental para perceber a necessidade de cada paciente e flexibilizar o uso das técnicas. |
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ISSN: | 1807-1112 2448-1939 |
DOI: | 10.25112/rpr.v1.2340 |