A educação e a indústria do vestuário no nordeste catarinense: do aprendizado informal ao ensino profissionalizante

A presente pesquisa objetiva delinear um panorama histórico da educação profissionalizante e da formação da mão de obra para a indústria do vestuário nas cidades de Blumenau, Brusque e Jaraguá do Sul. A pesquisa bibliográfica e documental apresenta um recorte temporal entre 1850, período que compree...

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Published in:Revista de Ensino em Artes, Moda e Design Vol. 7; no. 1; pp. 1 - 26
Main Authors: Riffel, Renato, Schmitt, Darlan Jevaer, Theis, Mara Rubia, Schaefer, Egéria Höeller Borges
Format: Journal Article
Language:English
Published: 01-02-2023
Online Access:Get full text
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Description
Summary:A presente pesquisa objetiva delinear um panorama histórico da educação profissionalizante e da formação da mão de obra para a indústria do vestuário nas cidades de Blumenau, Brusque e Jaraguá do Sul. A pesquisa bibliográfica e documental apresenta um recorte temporal entre 1850, período que compreende o início da colonização do nordeste catarinense, e se estende até 2004, momento em que ocorre a consolidação do ensino superior na área de moda nas cidades citadas. O estudo abrange a capacitação informal de aprendizes, como alfaiates e costureiras domésticas, as políticas públicas voltadas para a formação profissional e, sobretudo, a constituição do ensino profissionalizante na área da indústria do vestuário organizado a partir da composição da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) e do Sistema “S”, acompanhando demandas do desenvolvimento industrial do Estado. Diante da industrialização, o ofício de alfaiate perdeu sua função social, mas seus métodos de modelar, cortar e costurar as roupas multiplicaram-se em materiais didáticos e no processo ensino e aprendizagem que capacitam estudantes e professores. Entende-se que o sistema educacional profissionalizante deve abranger o desenvolvimento intelectual, qualificação profissional e formação cidadã. A educação não pode se limitar às soluções para as demandas do mundo do trabalho, mas sim, ser parte ativa da construção desse mundo primando pela humanização nos processos de ensino e aprendizagem, para que se perpetuam no contexto político, econômico, social e profissional.
ISSN:2594-4630
2594-4630
DOI:10.5965/25944630712023e2917