Internação e mortalidade hospitalar de vítimas de queimaduras no Brasil

Objetivo: analisar a evolução das internações e da taxa de mortalidade hospitalar de vítimas de queimaduras no Brasil, no período 2007-2016. Método: estudo observacional retrospectivo, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Empregou-se o teste qui-quadrado, sendo...

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Published in:Revista Enfermagem Atual in Derme Vol. 93; no. 31
Main Authors: Meschial, William Campo, Santos, Dirleia Florentino dos, Gavioli, Aroldo, Lima, Muriel Fernanda de, Castro, Vivian Carla de, Oliveira, Magda Lúcia Félix de
Format: Journal Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética 04-09-2020
Subjects:
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Summary:Objetivo: analisar a evolução das internações e da taxa de mortalidade hospitalar de vítimas de queimaduras no Brasil, no período 2007-2016. Método: estudo observacional retrospectivo, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. Empregou-se o teste qui-quadrado, sendo estimado o risco relativo de óbito. Resultados: Houve maior risco de óbito por queimaduras decorrentes da exposição à fumaça, ao fogo e às chamas (RR 2,3; IC95% 2,25; 2,41), na região Sudeste (RR 1,4; IC95% 1,36;1,44) e em idosos com 80 anos e mais (RR 4,9; IC95% 4,74;5,08). Predominaram as internações e mortalidade hospitalar decorrentes da exposição à corrente elétrica, à radiação e às temperaturas e pressões extremas do ambiente (84,1% e 78,8%), nas regiões sul e sudeste (50,4%), na faixa-etária de 20 a 59 anos (58,2%) e no sexo masculino (68,9%). Conclusões: houve aumento das internações e taxa de mortalidade hospitalar por queimaduras com o avançar dos anos, sendo observadas importantes diferenças sociodemográficas e geográficas, revelando importantes particularidades dos acidentes por queimaduras. Destaca-se a importância de conhecer essa casuística de maneira mais aprofundada, uma vez que tal conhecimento é primordial para discussão de políticas de saúde de cunho preventivo e assistencial.
ISSN:2447-2034
2447-2034
DOI:10.31011/reaid-2020-v.93-n.31-art.804