ADESÃO AO REGIME TERAPÊUTICO DE PESSOAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM JALES, SÃO PAULO

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que pode resultar no aparecimento de alterações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, o que a torna um relevante problema de saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial por pes...

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Published in:Revista UniVap Vol. 27; no. 53
Main Authors: Paschoa, Drielle Thainara Perez, Marim, Fernando Aucco, Rolim Filho, Luiz de Arruda, Frias, Danila Fernanda Rodrigues
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade do Vale do Paraíba 19-04-2021
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Description
Summary:A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma doença crônica que pode resultar no aparecimento de alterações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, o que a torna um relevante problema de saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a adesão ao tratamento de hipertensão arterial por pessoas diagnosticadas no município de Jales, São Paulo. Foi desenvolvido um questionário estruturado sobre tratamento medicamentoso da hipertensão, adoção de cuidados dietéticos e prática de atividade física, e então realizou-se entrevista com 120 hipertensos cadastrados no programa HIPERDIA. Os dados foram dispostos em planilhas e analisados por meio de estatística descritiva. A maioria dos entrevistados (73,3%) eram mulheres, 62,5% casados, com média de idade de 66,5 anos e 70,9% sofriam com a hipertensão há mais de 6 anos. Os principais medicamentos utilizados eram a Losartana, Hidroclorotiazida, Atenolol, Enalapril e Propanolol e, 63,4% dos indivíduos faziam uso da politerapia. Deixaram de tomar a medicação em algum período 22,5% e 10,8% já alteraram a posologia sem indicação médica. Com relação a terapia não medicamentosa, 51,7% afirmaram não fazer restrição alimentar e 81,6% não praticam atividade física. Associar a doença a algum sintoma foi relatado por 30% dos entrevistados e 18,4% acreditam que a HAS tem cura. Concluiu-se que o conhecimento sobre HAS por parte dos pacientes é satisfatório porém, muitos não aderiram ao tratamento. Por isso, o papel dos profissionais de saúde se faz necessário para despertar no paciente a importância do conhecimento de sua patologia, suas possíveis complicações e formas de prevenção e tratamento.
ISSN:1517-3275
2237-1753
DOI:10.18066/revistaunivap.v27i53.2505