Condições de saúde bucal em pessoas acometidas por Covid-19

Objetivo: Descrever alterações bucais relatadas por pessoas acometidas pela COVID-19 e identificar a relação dessas manifestações com a forma de apresentação da doença (leve ou grave). Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. O instrumento versou sobre dados sociodemográficos, hábitos de...

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Published in:Journal of Health & Biological Sciences Vol. 9; no. 1; pp. 1 - 8
Main Authors: Braga, Débora Rosana Alves, Saintrain, Maria Vieira de Lima, Rodrigues, Débora Mota, Bezerra, Carina Bandeira, Martins, Maria da Glória Almeida
Format: Journal Article
Language:English
Published: 07-06-2021
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Description
Summary:Objetivo: Descrever alterações bucais relatadas por pessoas acometidas pela COVID-19 e identificar a relação dessas manifestações com a forma de apresentação da doença (leve ou grave). Métodos: Estudo transversal, descritivo e analítico. O instrumento versou sobre dados sociodemográficos, hábitos deletérios, forma de acometimento da COVID-19 e alterações bucais em adultos residentes no estado do Ceará. A coleta dos dados foi realizada por questionário on-line com utilização dos Formulários Google® disponibilizado de forma pública. Os dados foram analisados utilizando o software SPSS® versão 24.0 IBM®, sendo calculadas frequências absoluta e relativa das variáveis do estudo e razão de prevalência. A associação entre variáveis foi verificada pelo teste Qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: Do total de 1958 respondentes, 586 relataram acometimento pela COVID-19. Dos afetados pela doença, 566 (96,6%) são da faixa etária entre 18 e 59 anos, 436 (74,4%) mulheres, 304 (51,9%) pós-graduados e 358 (51,1%) casados; 391 (66,7%) habitam com três a cinco pessoas e têm rendimento superior a cinco salários-mínimos [290 (49,5%)]. Predominou a forma leve da COVID-19 [312 (53,2%)], embora tenha havido grande percentual da forma grave [274 (46,8%)]. Do total, 123 que tiveram alterações bucais, como dificuldade para mastigar e engolir os alimentos (62;50,4%), queimação na boca (30;24,4%) e ferida na boca (14;11,4%). Os acometidos pela forma grave da COVID-19 mostraram probabilidade 1,55 vezes maior de apresentar alteração bucal quando comparado ao caso leve da doença (p=0,006). Conclusão: Pessoas acometidas com a forma grave da COVID-19 estão mais propensas a apresentar alterações bucais.
ISSN:2317-3084
2317-3076
DOI:10.12662/2317-3076jhbs.v9i1.3847.p1-8.2021