MIB 1 e p53 em lesões penianas escamosas intraepiteliais e invasoras; relações com o virus do papiloma humano (HPV)

O objetivo deste estudo foi investigar o índice de proliferação celular (MIB-1) e a expressão de p53 em 24 carcinomas escamosos invasores (CEC), 7 lesões de alto grau (LIMAG) e 11 de baixo grau (LIMBG) do pênis, segundo a idade. Além do percentual, MIB1 e p53 foram avaliados por escores (baixos, de...

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Published in:Revista Brasileira de Cancerologia Vol. 48; no. 1; pp. 29 - 37
Main Authors: Fernandes, Maria Geruza Marques, Ferreira, Francisco Valdeci Almeida, Ferreira, Selma Nogueira Holanda, Lima, Sônia Maria Sucupira, Rocha Filho, Francisco Dário, Ribeiro, Ana Virgínia MF, Rabenhorst, Sílvia H, Mesquita, Susana M, Ferreira, Glauber, Amorim, Luiza HM
Format: Journal Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Câncer (INCA) 29-03-2002
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Summary:O objetivo deste estudo foi investigar o índice de proliferação celular (MIB-1) e a expressão de p53 em 24 carcinomas escamosos invasores (CEC), 7 lesões de alto grau (LIMAG) e 11 de baixo grau (LIMBG) do pênis, segundo a idade. Além do percentual, MIB1 e p53 foram avaliados por escores (baixos, de 1 a 5 e altos, de 6 a 9) segundo o grau de dispersão (1 a 3) de núcleos marcados versus intensidade da reação (1 a 3). A presença do HPV foi estimada pelos sinetes citohistopatológicos em todos os casos e, em 20 CEC, por hibridização in situ com sonda de amplo espectro. Resultados: a idade média (anos) foi de 62,3 nos CEC, de 41,6 nas LIMAG e 33,2 nas LIMBG. MIB1 foi expresso em 46,1% (LIMAG), 34,5% (CEC) e 13,3% (LIMBG). A p53 mostrou -se expressa nas LIMBG (90,9%), nos CEC (70,9% ) e nas LIMAG (57,1%). Todavia, os escores mais altos de MIB1 e de p53 (6 a 9) predominaram nos carcinomas e nas lesões de alto grau. Os sinetes associados ao HPV foram vistos em 100% das LIMAG, 87% dos CEC e 72,7% das LIMBG. O DNA do HPV foi detectado em 30% dos CEC (6/20). Conclusões: a p53 e o MIB1 mostraram-se avaliadores independentes, mais relacionados à gravidade da lesão; não houve relação significativa entre idade, p53 e MIB1. As lesões intraepiteliais ocorreram em faixas etárias semelhantes às descritas para a vulva e o colo uterino; todavia, o carcinoma peniano é mais tardio. Houve nítida associação com os sinetes de HPV porém a HIS mostrou baixa sensibilidade nos CEC (30%). O incremento dos escores de p53 com o grau da lesão sugere que de início há acúmulo por hiperfunção e inibição (pelas proteínas do HPV),as mutações ocorrendo durante a progressão. Já o MIB1 evidenciou que papilomas podem ter escores altos e CEC escores baixos (mormente os verrucosos, de comportamento mais loco-regional)
ISSN:0034-7116
2176-9745
DOI:10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n1.2260