Avaliação dos níveis da citocina pró-inflamatória fator de necrose tumoral-α em pacientes com diabetes tipo 2 e sua relação com variações genéticas de enzimas antioxidantes e obesidade

Introdução: Diabetes tipo 2 (DM2) é um distúrbio multifatorial caracterizado pelo aumento dos níveis de radicais livres. Tanto o estresse oxidativo quanto a obesidade contribuem para um estado inflamatório da doença, principalmente pelo aumento da citocina TNF-α. Sabendo-se que a genética individual...

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Published in:Clinical and Biomedical Research Vol. 42; no. 3
Main Authors: Delucca, Natália Marrane, Rodrigues, Mariana Farias, Quadros, Sara de Alvarenga Fontes, Salgado, Caio Loureiro, Gomes, Daniel Cláudio de Oliveira, Cordeiro-Silva, Melissa de Freitas
Format: Journal Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 06-01-2023
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Summary:Introdução: Diabetes tipo 2 (DM2) é um distúrbio multifatorial caracterizado pelo aumento dos níveis de radicais livres. Tanto o estresse oxidativo quanto a obesidade contribuem para um estado inflamatório da doença, principalmente pelo aumento da citocina TNF-α. Sabendo-se que a genética individual pode contribuir para o estresse oxidativo, o estudo avaliou o impacto das variações genéticas de enzimas antioxidantes C262T no gene CAT e polimorfismos nulos dos genes GSTM1 e GSTT1 nos níveis de TNF-α, assim como, avaliou se as variantes genéticas atuariam sinergicamente com a obesidade aumentando os níveis da citocina em diabéticos da Grande Vitória/ES, Brasil. Métodos: O polimorfismo no gene CAT foi avaliado pela técnica PCR/RFLP e nos genes GSTM1 e GSTT1 por PCR multiplex, em 56 pacientes, sendo 28 obesos e 28 não obesos. Níveis de TNF-α foram medidos pela técnica de ELISA sanduíche. Resultados: Frequências das variantes nulas de GSTM1 e GSTT1 foram 44,6% e 17,9%, respectivamente. As frequências genotípicas C262T-CAT foram 73,2%, 25% e 1,8% para homozigoto normal, heterozigoto e homozigoto polimórfico, respectivamente. Não houve associação entre genótipos polimórficos e aumento dos níveis de TNF-α, assim como, não foi demonstrado aumento significante da citocina quando avaliado o sinergismo entre obesidade e genética individual do paciente. Conclusão: Níveis de TNF-α não se elevam em diabéticos tipo 2 na presença dos polimorfismos nos genes CAT, GSTM1 e GSTT1, e a obesidade não atua no aumento dessa citocina na população estudada, separadamente ou em conjunto com a genética individual de variantes nos genes CAT, GSTM1 e GSTT1.
ISSN:2357-9730
2357-9730
DOI:10.22491/2357-9730.111388