Desjudicialização da saúde e diálogos interinstitucionais em Minas Gerais: a análise do Acordo de Cooperação Técnica para a gestão dos medicamentos Ranibizumabe e Aflibercept
Objective: to understand the judicialization of health in Brazil and analyze, from the perspective of health de-judicialization, the Technical Cooperation Agreement signed on December 2, 2021, between the State Health Departmentof Minas Gerais , the State Attorney General's Office of Minas Gera...
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Published in: | Cadernos ibero-americanos de direito sanitário = Cuadernos iberoamericanos de derecho sanitario Vol. 13; no. 3; pp. 91 - 106 |
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Main Authors: | , , , , |
Format: | Journal Article |
Language: | English Portuguese |
Published: |
Oswaldo Cruz Foundation, Health Law Program
30-09-2024
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Subjects: | |
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Summary: | Objective: to understand the judicialization of health in Brazil and analyze, from the perspective of health de-judicialization, the Technical Cooperation Agreement signed on December 2, 2021, between the State Health Departmentof Minas Gerais , the State Attorney General's Office of Minas Gerais, and the State Public Defender's Office of Minas Gerais for the management of the medications Ranibizumab and Aflibercept. Method: a narrative review of the literature on the judicialization of health and an exploratory study based on documentary analysis of the antecedents of the Technical Cooperation Agreement were carried out. Results and discussions: Self-composition and consensual resolution of conflicts by the Public Administration has broad legal support and, in the current legal and administrative scenario, is the most effective and efficient means of realizing the underlying public interest, notably the right to health, promoting its dejudicialization. This scenario points to the potential for new solutions, including the implementation of interinstitutional dialogues, such as the Technical Cooperation Agreement studied, which is expected to serve as the embryo for a permanent trend in the management of the judicialization of health within the scope of State Health Departmentof Minas Gerais. Final considerations: ahe cooperation agreement studied has great potential for the dejudicialization of actions with requests for ophthalmological medicines, in addition to others whose incorporations are proposed within it. It also promotes synergistic and convergent action by actors involved in judicialization. The perspective is that, from this milestone, these legal actions will decrease and patients will begin to be served through the United Health System administrative supply route. Submission: 03/19/24| Review: 08/16/24| Approval: 09/01/24
Objetivo: comprender la judicialización de la salud en Brasil y analizar, desde la perspectiva de la desjudicialización de la salud, el Acuerdo de Cooperación Técnica firmado el 2 de diciembre de 2021 entre la Secretaría de Estado de Saludde Minas Gerais, la Procuraduría General del Estado de Minas Gerais (AGE-MG) y la Defensoría Pública Estatal de Minas Gerais para la gestión de los medicamentos Ranibizumab y Aflibercept. Método: Se realizó una revisión narrativa de la literatura sobre la judicialización de la salud y un estudio exploratorio basado en un análisis documental de los antecedentes del Acuerdo de Cooperación Técnica. Resultados y discusiones: La autocomposición y resolución consensuada de conflictos por parte de la Administración Pública tiene un amplio respaldo legal y, en el actual escenario jurídico y administrativo, es el medio más eficaz y eficiente para realizar el interés público subyacente, en particular el derecho a la salud. promoviendo su desjudicialización. Este escenario apunta al potencial de nuevas soluciones, incluida la implementación de diálogos interinstitucionales, como el Acuerdo de Cooperación Técnica estudiado, que se espera sirva como embrión de una tendencia permanente en la gestión de la judicialización de la salud en el ámbito de la Secretaría de Estado de Salud de Minas Gerais. Consideraciones finales: el convenio de cooperación estudiado tiene un gran potencial para la desjudicialización de acciones con solicitudes de medicamentos oftalmológicos, además de otras cuyas incorporaciones se proponen dentro del mismo. También promueve acciones sinérgicas y convergentes por parte de los actores involucrados en la judicialización. La perspectiva es que, a partir de este hito, esas acciones legales disminuyan y los pacientes comiencen a ser atendidos a través de la vía administrativa de abastecimiento del Sistema de Salud Unido. Envío: 19/03/24| Revisión: 16/08/24| Aprobación: 01/09/24
Objetivo: compreender a judicialização da saúde no Brasil e analisar, na perspectiva da desjudicialização da saúde, o Acordo de Cooperação Técnica, firmado em 02 de dezembro de 2021, entre a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais e a Defensoria Pública Estadual de Minas Gerais para a gestão dos medicamentos Ranibizumabe e Aflibercept. Método: realizou-se revisão narrativa da literatura sobre a judicialização da saúde e um estudo exploratório baseado em análise documental dos antecedentes do Acordo de Cooperação Técnica. Resultados e discussões: a autocomposição e solução consensual de conflitos por parte da Administração Pública possui amplo respaldo legal e, no atual cenário jurídico e administrativo, é o meio mais eficaz e eficiente para concretizar o interesse público subjacente, notadamente o direito à saúde, promovendo sua desjudicialização. Esse cenário aponta para o potencial de novas soluções, entre elas a implementação de diálogos interinstitucionais, como é exemplo o Acordo de Cooperação Técnica estudado, o qual projeta-se poder servir de embrião para uma tendência permanente na gestão da judicialização da saúde no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. Considerações finais: o acordo de cooperação estudado tem grande potencial para a desjudicialização das ações com pedidos dos medicamentos oftalmológicos, além de outros cujas incorporações forem propostas em seu bojo. Ele também promove a atuação sinérgica e convergente dos atores que atuam na judicialização. A perspectiva é que, a partir desse marco, estas ações judiciais diminuam e os pacientes passem a ser atendidos pela via de fornecimento administrativo do Sistema Único de Saúde. Submissão: 19/03/24| Revisão: 16/08/24| Aprovação: 01/09/24 |
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ISSN: | 2317-8396 2358-1824 |
DOI: | 10.17566/ciads.v13i3.1253 |