POLÍTICAS DE INCLUSÃO OU A INFÂNCIA DISCIPLINARIZADA? POSSIBILIDADES DE INSURGÊNCIAS EPISTEMOLÓGICAS

As políticas de inclusão educacional no Brasil avançam enquanto possibilidades de ingresso de corpos tipicamente subalternizados na escola, garantindo, assim, o direito à educação. Contudo, ao adentrar a escola, esses corpos são moldados para se adaptarem às demandas escolares e são, dessa forma, su...

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Published in:Revista Políticas Públicas & Cidades Vol. 13; no. 2; p. e1082
Main Authors: Silva, Adriana Duarte de Souza Carvalho da, Valentim, Rayane Emanuelle de Oliveira, Carvalho, Enderson Rodrigues de, Cavalcante, Patrícia Cristina, Martins, Roberta Alice Januzzi
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: 17-10-2024
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Summary:As políticas de inclusão educacional no Brasil avançam enquanto possibilidades de ingresso de corpos tipicamente subalternizados na escola, garantindo, assim, o direito à educação. Contudo, ao adentrar a escola, esses corpos são moldados para se adaptarem às demandas escolares e são, dessa forma, subalternizados a um discurso da disciplina. Diante desse contexto, esse trabalho tem como objetivo discutir o caráter das políticas de inclusão no Brasil a partir das abordagens de Foucault e Han. Essa pesquisa se organizará em uma perspectiva de relato de experiência, por meio da qual uma das autoras dessa investigação vai narrar sua trajetória como psicopedagoga, analisando como a demanda por “corpos escolarizados” está presente nas políticas de inclusão brasileiras, que não rompem efetivamente com o discurso psiquiátrico Ao final, relataremos que em uma sociedade da disciplina e do desempenho, as políticas de inclusão são tomadas pela lógica biomédica e de adestramento de corpos.
ISSN:2359-1552
2359-1552
DOI:10.23900/2359-1552v13n2-189-2024