Avaliação do conhecimento das mães quanto à importância da amamentação e da influência com hábitos bucais deletérios no desenvolvimento da maloclusão

The present study aimed to evaluate the mothers' knowledge about the importance of breastfeeding and its relationship with the presence of deleterious oral habits and malocclusion, using a questionnaire as a search instrument. The sample consisted of 302 mothers present in the waiting room of t...

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Published in:Lumen et virtus Vol. 15; no. 38; pp. 1122 - 1137
Main Authors: Travassos, Rosana Maria Coelho, Prosini, Priscila, Pontes, Mônica Maria de Albuquerque, Asfora, Kattyenne Kabbaz, Cardoso, Maria do Socorro Orestes, Carneiro, Vanda Sanderana Macêdo, Da Silva, Vânia Cavalcanti Ribeiro, Rodrigues, Verônica Maria de Sá, Maciel, Tereza Augusta, Cordeiro, Renata Wiertz
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: 24-07-2024
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Description
Summary:The present study aimed to evaluate the mothers' knowledge about the importance of breastfeeding and its relationship with the presence of deleterious oral habits and malocclusion, using a questionnaire as a search instrument. The sample consisted of 302 mothers present in the waiting room of the outpatient clinic of the Amaury de Medeiros Integrated Health Center – CISAM/UPE. The results showed that most mothers breastfed their children (91.7%), with the most frequent breastfeeding time in the range of zero to six months (47.6%) and considered breast milk very important for the baby (96.4%). Regarding the benefits of breastfeeding for the baby, most mothers believe in the ability to protect against infections (74.2%) and regarding the benefits to mothers, the highest percentage of mothers do not believe that breastfeeding reduces bleeding soon after delivery (80.8%), makes the mother's uterus return more quickly to normal (67.9%) or serves as a method of birth control (85.8%). Regarding deleterious oral habits, most of the interviewees believe that the use of pacifiers (96.7%) and bottles (99.3%) by newborns is contraindicated, as they can harm the child's facial development (92.7%); however, the item "crooked and forward teeth" was the only one strongly related (84.1%). Regarding the sources of information about breastfeeding, most mothers received some professional guidance (77.5%), through doctors (52.0%), leaving a small percentage for dentists (17.5%). It can be concluded that, although there is an awareness of the role of breastfeeding, the results of the study point to a deficit of information for pregnant women. Education as a way to prevent oral problems should be the first option in the professional routine of dental surgeons, both in the public and private care networks. O presente estudo objetivou avaliar o conhecimento das mães sobre a importância da amamentação e sua relação com a presença de hábitos bucais deletérios e maloclusão, utilizando-se como instrumento de busca um questionário. A amostra constituiu-se de 302 mães presentes na sala de espera do ambulatório do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM/UPE. Os resultados demonstraram que a maioria das mães, amamentou seus filhos (91,7%), com tempo de amamentação mais freqüente na faixa de zero a seis meses (47,6%) e considerou o leite materno muito importante para o bebê (96,4%). Com relação aos benefícios da amamentação para o bebê, a maioria das mães acredita na capacidade de proteção contra infecções (74,2%) e com relação aos benefícios às mães, o maior percentual de mães não acredita que a amamentação diminua o sangramento logo após o parto (80,8%), faça o útero materno voltar mais rapidamente ao normal (67,9%) ou sirva como método de controle de natalidade (85,8%). Com relação aos hábitos bucais deletérios, a maioria das entrevistadas acredita serem contra-indicados o uso de chupeta (96,7%) e mamadeira (99,3%) pelos recém-nascidos, pois podem prejudicar o desenvolvimento facial da criança (92,7%); porém, o item “dentes tortos e para frente” foi o único fortemente relacionado (84,1%). Com relação às fontes de informação sobre a amamentação, a maioria das mães recebeu alguma orientação profissional (77,5%), através de médicos (52,0%), ficando um pequeno percentual para os dentistas (17,5%). Pode-se concluir que, apesar de haver uma conscientização sobre o papel da amamentação, os resultados do estudo apontam para um déficit de informação à gestante. A educação como forma de prevenção dos problemas orais deveria constar como primeira opção na rotina profissional do cirurgião-dentista tanto na rede pública como particular de atendimento.
ISSN:2177-2789
2177-2789
DOI:10.56238/levv15n38-071