Utilização de cateter central de inserção periférica e ocorrência da infecção da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

Objetivo: Analisar a prevalência de infecção hospitalar primária da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: Estudo retrospectivo, com análise de prontuários de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de janeiro a dezembro de 2010. Foi calculad...

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Published in:Vigilância Sanitária em Debate Vol. 3; no. 1
Main Authors: Márcia Yumi Yonekura, Marcelo Luiz Abramczyk, Milton Soibelmann Lapchik
Format: Journal Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 01-01-2015
Subjects:
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Description
Summary:Objetivo: Analisar a prevalência de infecção hospitalar primária da corrente sanguínea em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos: Estudo retrospectivo, com análise de prontuários de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, no período de janeiro a dezembro de 2010. Foi calculada a densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada ao cateter por 1000 cateteres-dia. Resultados: Dos 192 recém-nascidos, 16 (8,3%) apresentaram infecção da corrente sanguínea e todos estes utilizaram o cateter central de inserção periférica. A densidade de infecção confirmada por hemocultura foi de 5,9 e a baseada em critérios clínicos foi de 3,5 por 1000 pacientes com cateter vascular central-dia. A distribuição por faixa de peso foi de: 30,9 (750-999g); 11 (1000-1499g); 8,5 (1500-2499g) e 6,8 (> 2500g) por 1000 pacientes com cateter vascular dia. A média do tempo de uso do cateter foi de 11 dias. O sítio de inserção mais comum foi o acesso jugular (37,5%) e a mortalidade associada à infecção da corrente sanguínea foi de 31%. Conclusões: A utilização do cateter central de inserção periférica é uma prática não isenta de riscos, considerando que este é um dispositivo invasivo e pode predispor à ocorrência de infecção.
ISSN:2317-269X
DOI:10.3395/2317-269x.00251