Avaliação da qualidade vocal de crianças sem queixas vocais

OBJETIVO: Avaliar a qualidade vocal de crianças que não apresentam queixas de distúrbios na voz. As crianças foram analisadas quanto à possível presença e tipo de lesão, quanto ao tipo de coaptação das pregas vocais, e quanto à rouquidão, aspereza e soprosidade da voz. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram ava...

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Published in:Clinical and Biomedical Research Vol. 19; no. 2
Main Authors: Geraldo P. Jotz, Onivaldo Cervantes, Marcio Abrahao, Elisabeth C. de Angelis, Viviane A. de Carvalho, Roberta Busch, Luciana P. do Vale
Format: Journal Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 01-06-2022
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Summary:OBJETIVO: Avaliar a qualidade vocal de crianças que não apresentam queixas de distúrbios na voz. As crianças foram analisadas quanto à possível presença e tipo de lesão, quanto ao tipo de coaptação das pregas vocais, e quanto à rouquidão, aspereza e soprosidade da voz. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avalidas 50 crianças do sexo masculino, escolhidas aleatoriamente, na faixa etária de 3 a 10 anos, que não apresentavam queixas otorrinolaringológicas. To das as crianças passaram por exame otorrinolaringológico, seguido de videofibrolaringoscopia e avaliação fonoaudiolóigica. RESULTADOS: Das 50 crianças, 25 foram classificadas como normais. Oito eram portadoras de cisto e 17, portadoras de nódulo vocal, todas sem queixas vocais. Observamos que a qualidade vocal normal esteve presente de maneira significativa no grupo normal, enquanto a rouquidão e a soprosidade estiveram associadas de maneira significativa ao grupo patológico. Nós não observamos diferença significativa quanto a qualidade vocal ao analisarmos a coaptação glótica e a constrição laríngea. CONCLUSÕES: A qualidade vocal do tipo rouca e soprosa está associada de maneira significativa às com lesão estrutural das pregas vocais e a qualidade vocal normal, às crianças sem lesão estrutural. Assim, deve-se atentar para a presença de rouquidão em crianças de forma a permitir o diagnóstico precoce de alterações laríngeas e, conseqüentemente, a terapêutica.
ISSN:2357-9730