Relationship between zooplankton richness and area in Brazilian lakes: comparing natural and artificial lakes and trends

Abstract Aim We analyzed the relationship between zooplankton species richness and the area of 34 natural and 55 artificial lakes in Brazil (total of 89), with area varying between 0.01 to 2,430 km2. Methods A total of 33 studies were found in the specialized bibliography, containing data from zoopl...

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Published in:Acta limnológica brasiliensia Vol. 30
Main Authors: Longato, Luisa Orbitelli, Ferreira, Iuri Emmanuel de Paula, Perbiche-Neves, Gilmar
Format: Journal Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Limnologia 2018
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Description
Summary:Abstract Aim We analyzed the relationship between zooplankton species richness and the area of 34 natural and 55 artificial lakes in Brazil (total of 89), with area varying between 0.01 to 2,430 km2. Methods A total of 33 studies were found in the specialized bibliography, containing data from zooplankton sampled in the limnetic areas, here analyzed through descriptive statistics, nonparametric group comparisons, Spearman correlation, and non-linear regression. Results The relationship between zooplankton richness and area in Brazilian lakes depend both on the size and type of the environments. Contradicting aspects of the biogeographic theory, in small environments (up to 6 km2) there is no significant influence of the area on the richness, whether it is natural (ponds) or artificial (dams, reservoirs). The natural lakes present greater richness and habitat variation independent of the size, possibly due to a more diverse composition of niches. Large natural lakes are scarce in Brazil but, with dams, area and zooplankton richness are positively correlated on an intermediate scale, up to 39 km2, critical point of size from which species’ richness stabilizes. Conclusions For the artificial lakes of large or intermediate size in Brazil, area and richness of microcrustaceans have a point from which richness starts to stabilize, as would be expected by the biogeographic theory. But in small size environments there is no evidence confirming this association. Also, it is observed that the natural lakes present higher and more variable values for richness than the artificial ones. Resumo Objetivo Nós analisamos as relações entre a riqueza de espécies zooplanctônicas e a área de 34 lagos naturais e 55 artificiais no Brasil (total de 89), lagos com tamanhos variando entre 0,01 e 2430 km2. Métodos Foram consultados 33 artigos disponíveis na bibliografia especializada, contendo dados de zooplâncton amostrados nas zonas limnéticas, analisados nesse estudo por meio de estatísticas descritivas, correlação de Spearman e regressão não-linear. Resultados A relação entre a riqueza de espécie zooplanctônicas e a área de lagos brasileiros depende do tamanho e do tipo de ambiente. Contradizendo aspectos biogeográficos teóricos, em ambientes pequenos (até 6 km2) não há influência significativa da área sobre a riqueza, em lagos naturais e artificiais (reservatórios e açudes). Lagos naturais apresentam maiores riquezas e variação de habitat independente do tamanho, possivelmente devido a composição mais diversa de nichos. Grandes lagos naturais são escassos no Brasil, mas em reservatórios, a area e a riqueza do zooplâncton são positivamente correlacionadas em uma escala intermediária, até 39 km2, um ponto crítico de tamanho de área para que a riqueza estabilize. Conclusões Para lagoas artificias de tamanho grande ou intermediário no Brasil há um ponto no qual a riqueza estabiliza, como esperando nas teorias biogeográficas. Porém em ambientes pequenos não há evidências dessa relação. Também foi observados que lagos naturais exibem valores de riqueza maiores e mais variados do que os artificiais.
ISSN:0102-6712
2179-975X
2179-975X
DOI:10.1590/s2179-975x1518