Efeito da monensina e da própolis sobre a atividade de fermentação de aminoácidos in vitro pelos microrganismos ruminais

Foram estudados os efeitos in vitro dos inibidores monensina e própolis sobre a fermentação ruminal de aminoácidos. Utilizou-se líquido ruminal de um novilho em pastejo, acrescentado de solução de tripticase, em três tratamentos (controle, monensina e própolis). Na 1ª fase do experimento, foram feit...

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Published in:Revista brasileira de zootecnia Vol. 35; no. 1; pp. 275 - 281
Main Authors: Oliveira, Juliana Silva de(UFV CNPq), Queiroz, Augusto César de(Universidade Federal de Viçosa Departamento de Zootecnia CNPq), Lana, Rogério de Paula(Universidade Federal de Viçosa Departamento de Zootecnia CNPq), Mantovani, Hilário Cuquetto(Universidade Federal de Viçosa Departamento de Microbiologia), Generoso, Rafaela Antônia Ramos(UFV CNPq)
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Zootecnia 01-02-2006
Subjects:
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Description
Summary:Foram estudados os efeitos in vitro dos inibidores monensina e própolis sobre a fermentação ruminal de aminoácidos. Utilizou-se líquido ruminal de um novilho em pastejo, acrescentado de solução de tripticase, em três tratamentos (controle, monensina e própolis). Na 1ª fase do experimento, foram feitas transferências diárias de inóculos para novos tubos com os mesmos tratamentos até o 10º dia e, no 11º dia, iniciou a 2ª fase, efetuando-se as combinações dos tratamentos da 1ª fase (C, M, P), no total de nove, com transferência diária e incubação por mais nove dias. Do 1º ao 10º dia de incubação (1ª fase), o ionóforo e a própolis não aumentaram significativamente a produção de amônia em comparação ao controle. A própolis foi mais eficiente em dimiuir a produção de amônia que a monensina na 1ª fase e ainda reduziu a produção de amônia e a atividade específica de produção de amônia (AEPA) na 2ª fase, independentemente do tratamento aplicado na 1ª fase. Quando os inibidores estavam ausentes na 1ª fase, a monensina foi tão eficiente quanto a própolis na 2ª fase. Verificou-se que, ao remover os inibidores na 2ª fase no tratamento monesina, houve aumento significativo na produção de amônia, mas este efeito não foi detectado no tratamento com própolis, que manteve amônia em baixas concentrações. The objective of this trial was to study the in vitro effects of monensin and propolis on ruminal fermentation of amino acids. Ruminal fluid was collected from a steer grazing tropical pasture and after addition of casein hydrolysate was used in the incubations. Treatments consisted of: control-C; monensin-M; and propolis-P. In the first phase of the study, inocula were transferred daily into new tubes until day 10; on the 11th day of incubation, tubes from each of the treatments were used to inoculate three new tubes (C, M, P) yielding nine combinations that were also transferred daily and incubated for nine days (second phase). From day one to day 10 of incubation (first phase), addition of ionophore and propolis prevented increase in ammonia production compared to the control. Propolis was more efficient in decreasing ammonia production than monensin in the first phase and it was also able to decrease ammonia production and specific activity of ammonia production (SAAP) in the second phase regardless of the first phase treatments; monensin was as efficient as propolis, in the second phase, when the inhibitors were absent in the first phase. It was observed a significant increase in ammonia production with monensin by removing the inhibitors in the second phase
Bibliography:10.1590/S1516-35982006000100035
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-35982006000100035
ISSN:1516-3598
1806-9290
1806-9290
DOI:10.1590/S1516-35982006000100035