Resposta de cultivares de algodoeiro a subdoses de glyphosate

Avaliou-se a resposta de nove cultivares de algodoeiro, de importância econômica no Estado do Mato Grosso, quanto à intoxicação causada por subdoses de glyphosate. Os cultivares de algodoeiro utilizados foram Fabrika, Makina, ITA-90, FM 986, FM 966, Delta Opal, BRS Facual, Antares e Coodetec 407. As...

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Published in:Planta daninha Vol. 23; no. 4; pp. 627 - 633
Main Authors: Yamashita, O.M.(Universidade do Estado de Mato Grosso PCAA), Guimarães, S.C.(Universidade Federal de Mato Grosso FAMEV)
Format: Journal Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas 01-12-2005
Subjects:
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Description
Summary:Avaliou-se a resposta de nove cultivares de algodoeiro, de importância econômica no Estado do Mato Grosso, quanto à intoxicação causada por subdoses de glyphosate. Os cultivares de algodoeiro utilizados foram Fabrika, Makina, ITA-90, FM 986, FM 966, Delta Opal, BRS Facual, Antares e Coodetec 407. As plantas foram cultivadas em tubetes preenchidos com substrato de solo e mantidas em casa telada, tendo recebido a aplicação do glyphosate aos 20 dias após a emergência, época em que apresentavam quatro folhas verdadeiras. As subdoses de glyphosate, simulando deriva, foram de 270 e 540 g ha-1. Também foi utilizada testemunha, sem aplicação do herbicida, para efeito de comparação. Foram realizadas avaliações semanais até 42 dias após a aplicação dos tratamentos (DAA), período em que também foi tomada a altura das plantas. Os sintomas visuais de intoxicação iniciaram-se aos 3 DAA, caracterizados pelo amarelecimento das pontas das folhas mais novas, seguido de murchamento do ápice das plantas. Na dose de 270 g ha-1 esses sintomas foram de baixa intensidade, mas a 540 g ha-1 causaram, na maioria dos casos, toxidez "preocupante" a "muito alta". Os cultivares BRS Facual e FM 986 mostraram-se os mais suscetíveis. A altura das plantas foi mais afetada quando se aplicou a menor dose de glyphosate. Houve recuperação de todos os cultivares tratados com 270 g ha-1 de glyphosate até os 42 DAA. Quando tratados com 540 g ha-1 de glyphosate, os cultivares Fabrika, Coodetec 407, BRS-Facual e ITA-90 foram mais sensíveis, apresentando redução de altura entre 84 e 90% aos 42 DAA. Os cultivares menos sensíveis na dose de 270 g ha-1 de glyphosate não foram os mesmos para a dose de 540 g ha-1. The response of nine cotton cultivars economically important in the state of Mato Grosso was evaluated in relation to the toxicity caused by reduced rates of glyphosate. The cotton cultivars used were Fabrika, Makina, ITA-90, FM 986, FM 966, Delta Opal, BRS Facual, Antares and Coodetec 407. The plants were cultivated in plastic pots filled with soil substratum and kept under greenhouse conditions. Glyphosate application was performed 20 days post emergence, at which time they presented four true leaves. Reduced rates of glyphosate, simulating drift, ranged from 270 and 540 g. A control was also used, without herbicide application to compare the effects. Weekly evaluations were accomplished up to 42 days after application (DAA). During this period, plant height was also measured. Visual symptoms began 3 DAA, with the appearance of yellow spots at the tips of the youngest leaves, followed by withering at the apex of the plants. At the rate of 270 g ha-1, these symptoms showed low intensity but at the rate of 540 g ha-1 the symptoms caused "worrisome" to "very high'' toxicity, in most of the cases. BRS Facual and FM 986 were the most susceptible. Plant height was the most affected when the lowest glyphosate dose was applied. All cultivars treated with 270 g ha-1 glyphosate rate until 42 DAA were recovered. Fabrika, Coodetec 407, BRS Facual and ITA-90 cultivars, when treated with 540 g ha-1 glyphosate were more sensitive, presenting a height reduction between 84 and 90% 42 DAA. The less sensitive cultivars at the rate of 270 g ha-1 glyphosate were not the same at the 540 g ha-1 rate.
Bibliography:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-83582005000400010
10.1590/S0100-83582005000400010
ISSN:0100-8358
1806-9681
1806-9681
DOI:10.1590/S0100-83582005000400010