Relações entre hipóteses e diagnósticos em avaliações psicológicas de crianças e adolescentes: um estudo empírico

Esta é uma pesquisa documental, de levantamento e correlacional, desenvolvida entre os anos de 2013 a 2014 no Centro de Avaliação Psicológica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo como objetivo examinar a relação entre as hipóteses diagnósticas iniciais e o diagnóstico final de...

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Published in:Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social Vol. 9; no. 1; p. 110
Main Authors: Yates, Denise Balem, Silva, Mônia Aparecida Da, Henz, Kaena Garcia, Souza, Daiane Silva de, Gruner, Renata, Oliveira, Sérgio Eduardo Silva de
Format: Journal Article
Language:English
Published: 27-01-2021
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Description
Summary:Esta é uma pesquisa documental, de levantamento e correlacional, desenvolvida entre os anos de 2013 a 2014 no Centro de Avaliação Psicológica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tendo como objetivo examinar a relação entre as hipóteses diagnósticas iniciais e o diagnóstico final de crianças e adolescentes que realizaram avaliação psicológica. Foram utilizados os laudos psicológicos e o Child Behavior Checklist/6-18 (CBCL6/18) e, dois juízes independentes codificaram as demandas e conclusões descritas nos laudos de acordo com categorias psicopatológicas descritas na quinta edição do manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Os resultados mostraram que há pouca concordância entre os métodos semiestruturado (laudo) e padronizado (Child Behavior Checklist/6-18) para a formulação de hipóteses diagnósticas iniciais (Kappa≤0,253). Há também pouca concordância entre as hipóteses diagnósticas iniciais (Child Behavior Checklist/6-18) e as conclusões diagnósticas (laudo) (Kappa≤0,250). Houve maior concordância entre hipótese inicial (laudo) e conclusão diagnóstica (laudo) quando se tratavam de problemas muito específicos, como o transtorno alimentar (Kappa=0,662) e do sono-vigília (Kappa=1.000). Conclui-se que os métodos utilizados para o levantamento das queixas apresentaram vantagens e desvantagens, sendo esperadas associações relativamente baixas ou moderadas entre métodos independentes de avaliação.
ISSN:2318-8413
2318-8413
DOI:10.18554/refacs.v9i1.5192