Alterações posturais e nível de dor em mães com bebês de colo: um estudo transversal

INTRODUÇÃO: O período gestacional caracteriza-se como um momento de grandes eventos fisiológicos, assim como também o período puerperal, que traz consigo grandes mudanças físicas e psicológicas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações posturais e nível de dor em mães com bebês de colo. MATERIA...

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Published in:Revista Pesquisa em Fisioterapia Vol. 11; no. 3; pp. 501 - 509
Main Authors: Gonçalves de Freitas, Lilian Stefanny, Rocha, Alice Anny Diniz, Costa, Elanny Mirelle da, Silva, Jessica Bruna Florêncio e, Silva, Ruana Glicya Lima, Linhares, Wiara Milleny Roque, Silva, Joelma Gomes da
Format: Journal Article
Language:English
Published: 27-08-2021
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Description
Summary:INTRODUÇÃO: O período gestacional caracteriza-se como um momento de grandes eventos fisiológicos, assim como também o período puerperal, que traz consigo grandes mudanças físicas e psicológicas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações posturais e nível de dor em mães com bebês de colo. MATERIAL E MÉTODOS: Pesquisa transversal, de caráter descritivo e abordagem quantitativa, que foi desenvolvida com mães que participavam do acompanhamento de puericultura e aleitamento materno durante novembro de 2018 numa frequência de três vezes por semana. Para coleta dos dados, utilizou-se um formulário sociodemográfico para colher algumas informações pessoais; o Instrumento de Avaliação Postural (IAP) a Escala Analógica Visual de Dor (EVA). Os dados categóricos foram apresentados através de frequência simples e absolutas, seguidos da utilização do teste Qui-quadrado (?²) de Pearson para a associação entre o nível de dor com as variáveis dependentes. RESULTADOS: A idade das mães manteve-se entre 18 e 35 anos, com nível de escolaridade completo, e a maioria sem atividade ocupacional. Observou-se que, apesar do estudo não apresentar associação significativa entre os hábitos posturais e o nível de dor, este sintoma esteve presente em 73,5 % das mulheres e prevaleceu em níveis de moderada (n=26) à intensa (n=24), mantendo uma relação discreta com alguns tipos de desvios. A alteração postural mais prevalente foi a hiperlordose lombar (69,1%). CONCLUSÃO: foi possível perceber que a dor e os desvios posturais estão presentes em mulheres com bebês de colo, sendo necessário pensar em intervenções com esse enfoque para este grupo. 
ISSN:2238-2704
2238-2704
DOI:10.17267/2238-2704rpf.v11i3.3893