Perfil Epidemiológico da Tuberculose no Brasil no Período de 2012 a 2016
Doença infectocontagiosa a tuberculose (TB) apresenta uma alta prevalência mundialmente. O objetivo desta pesquisa foi de traçar o perfil epidemiológico de doentes com tuberculose, no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, cujos dados foram coletados...
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Published in: | Revista Brasileira de Educação e Saúde Vol. 9; no. 1; pp. 19 - 26 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
01-01-2019
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Summary: | Doença infectocontagiosa a tuberculose (TB) apresenta uma alta prevalência mundialmente. O objetivo desta pesquisa foi de traçar o perfil epidemiológico de doentes com tuberculose, no Brasil, no período de 2001 a 2016. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais, cujos dados foram coletados no Sistema de Informação de Notificação de Agravos de Notificação (SINAN), no período estabelecido entre 2001 e 2016. Participaram da pesquisa indivíduos acometidos por tuberculose com diagnóstico estabelecido e registrado no sistema. Foi considerado o número de casos confirmados da doença considerando-se os seguintes aspectos: escolaridade, região, forma extrapulmonar, tipo de entrada no sistema, segundo a idade, forma extrapulmonar e tipo de entrada no sistema segundo o sexo. Observou-se maior prevalência da TB em pacientes analfabetos com idades entre 30 e 39 anos (5,57%). Ao se considerar a relação entre sexo e escolaridade, a prevalência entre homens analfabetos foi maior. Quanto à forma, destacou-se a prevalência pleural em pacientes com idades entre 20 e 39 anos, e em homens (2,56%), independentemente da faixa etária. Em relação às regiões de moradia, houve maior prevalência na Região Sudoeste (11,83%), com destaque para a cidade de São Paulo, em pacientes com idades entre 20 e 29 anos (5,80%). Quanto ao tipo de entrada, destacaram-se os casos novos, com pacientes com idades entre 20 e 29 anos (21,14%). O estudo indicou que é necessário melhorar o processo de prevenção, diagnóstico e tratamento fortalecendo a Atenção Primária e a própria assistência integral à saúde com a continuidade assistencial. |
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ISSN: | 2358-2391 2358-2391 |
DOI: | 10.18378/rebes.v9i1.6376 |