Infarto agudo do miocárdio piora a dependência, atividade física e o estado emocional em idosos

Introdução: Qualidade de vida (QV) não é sinônimo de saúde, mas está relacionado ao bem-estar físico, mental e socioeconômico e à influência de fatores ambientais. O Myocardial Infarction Dimensional Assessment Scale (MIDAS) é um instrumento desenvolvido com o intuito de medir os aspectos mais espec...

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Published in:Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research Vol. 24; no. 3; pp. 7 - 13
Main Authors: Fiorin, Bruno Henrique, Dalvi Armond Rezende, Lucas, Ferreira Martins, Manoela, Dos Santos Moreira, Gabrielly, De Souza Theotonio, Emanuelle, Garcia Romero Sipolatt, Walckíria, Bolsoni Lopes, Andressa, Simone Lopes Moreira, Rita
Format: Journal Article
Language:English
Published: 04-04-2023
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Description
Summary:Introdução: Qualidade de vida (QV) não é sinônimo de saúde, mas está relacionado ao bem-estar físico, mental e socioeconômico e à influência de fatores ambientais. O Myocardial Infarction Dimensional Assessment Scale (MIDAS) é um instrumento desenvolvido com o intuito de medir os aspectos mais específicos de pacientes que sofreram Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), que não são capazes de serem respondidas por outros instrumentos genéricos. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida em idosos após infarto agudo do miocárdio. Métodos: Estudo descritivo, de corte transversal e de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados em um hospital referência em cardiologia. Para coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos. O primeiro é um instrumento elaborado pelos pesquisadores para caracterizar sua amostra e avaliar os fatores de riscos para doenças cardiovasculares. O segundo é a Escala de Avaliação Multidimensional pós-Infarto Agudo do Miocárdio, validado para língua portuguesa, que visa avaliar a qualidade de vida. Resultados: Participaram 183 idosos, de 60 a 91 anos. 129 (70,5%) deles são hipertensos, 88 (48,1%) diabéticos, 94 (51,4%) fumantes, 74 (40,4%) consumiam bebida alcoólica, 57 (31,1%) relataram estar deprimidos frequentemente e 92 (50,3%) afirmaram que ocorreram mudanças na qualidade de vida. Os domínios que obtiveram melhor resultados foram os “efeitos colaterais” e a “dieta”. Os domínios que apresentaram piores resultados foram “dependência” e “atividade física”. Conclusão: Idosos apresentaram mudanças na qualidade de vida pós-infarto agudo do miocárdio e ainda reforçou a prevalência de fatores de riscos cardiovasculares.
ISSN:2175-3946
2446-5410
DOI:10.47456/rbps.v24i3.37489