Cerebral palsy: the meaning of physical therapy for mother caregivers

Abstract Introduction: Exercise therapy, as applied by a physiotherapist, aims to improve the acquisition of functional skills by children with cerebral palsy (CP). Treatment instructions are given to mothers, but are frequently not followed. Objective: To get to know the meaning of the role of phys...

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Published in:Fisioterapia em movimento Vol. 29; no. 4; pp. 757 - 766
Main Authors: Domenech, Ana Carolina Pereira, Tavares, Keila Okuda, Ruedell, Aneline Maria, Nobre, Joseane Rodrigues da Silva
Format: Journal Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica do Paraná 01-12-2016
Editora Champagnat
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Summary:Abstract Introduction: Exercise therapy, as applied by a physiotherapist, aims to improve the acquisition of functional skills by children with cerebral palsy (CP). Treatment instructions are given to mothers, but are frequently not followed. Objective: To get to know the meaning of the role of physiotherapy in the treatment of children with CP, according to their mothers' perception; and to check mothers' compliance with physiotherapists' recommendations at home. Methods: This was a qualitative study. Interviews were conducted with 11 mother caregivers. Data were collected through interviews based on a guide questions about the meaning of the role of physiotherapy in the treatment of children with CP, and about the continuity of care outside the outpatient setting. All the interviews were recorded, transcribed and analyzed using Bardin's content analysis technique. Results: These women have a positive perception of the physical therapy treatment; they value and recognize the benefits, by emphasizing that it provides for the physical, psychological and social recovery of their children. Mothers are aware of the benefits of treatment and that it is important to continue treatment at home. They show themselves willing and able to implement the recommendations given by the physical therapist, and demonstrate their constant concern for the welfare of their children. Conclusion: Physiotherapists should work more intensively with mothers who fail to adhere to home treatment programs. They should try and identify the reasons for their non-compliance, offer them guidance, advice, and assistance in order to clarify doubts and help solve difficulties faced by caregivers. Resumo Introdução: O fisioterapeuta busca melhorar a aquisição das habilidades funcionais da criança com paralisia cerebral. São repassadas orientações importantes sobre o tratamento para as mães, que muitas vezes não são seguidas. Objetivo: Conhecer o significado do tratamento fisioterapêutico para a recuperação de crianças com diagnóstico de paralisia cerebral, partindo do olhar de suas mães; verificar se essas mulheres cumprem as orientações fisioterapêuticas no ambiente domiciliar. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo descritivo-exploratório. Foram realizadas entrevistas com 11 mães cuidadoras. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada baseada em perguntas norteadoras relacionadas ao significado da fisioterapia na vida da criança acometida sob o ponto de vista da mãe e sobre a continuidade do tratamento fora do ambiente ambulatorial. As entrevistas foram gravadas, transcritas, e analisadas com o Método da Análise do Conteúdo de Bardin. Resultados: Foi possível constatar que estas mulheres têm uma percepção positiva do tratamento fisioterapêutico na vida do filho; valorizam e reconhecem os benefícios do tratamento, enfatizando a recuperação da criança no aspecto físico, psicológico e social. Observou-se a conscientização dessas mulheres sobre o tratamento e sua continuidade domiciliar; elas se mostram disponíveis e ativas na execução das orientações passadas, demonstrando-se preocupadas em sempre oferecer auxílio em benefício do filho. Conclusão: O fisioterapeuta deve atuar de forma mais intensiva nos casos de não adesão ao tratamento domiciliar, buscando identificar a causa da não realização das atividades, orientando, aconselhando, e oferecendo suporte para sanar dúvidas e dificuldades enfrentadas por essas cuidadoras.
ISSN:0103-5150
1980-5918
0103-5150
DOI:10.1590/1980-5918.029.004.ao12