Diagnóstico dos serviços de Farmácia Hospitalar da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, Nordeste do Brasil

Objetivo: Avaliar a situação dos serviços de farmácia da rede de hospitais públicos da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB). Métodos: Estudo corte transversal, descritivo e exploratório conduzido entre os anos de 2007 e 2008. Para avaliar as atividades da farmácia hospitalar foi utilizado u...

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Published in:Jornal de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia Vol. 1; no. 2
Main Authors: Lindemberg Assunção Costa, Gisélia Santana Souza, Charleston Ribeiro Pinto, Bruna Costa Sampaio
Format: Journal Article
Language:English
Published: Instituto Nacional de Assistência Farmacêutica e Farmacoeconomia 26-09-2022
Subjects:
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Description
Summary:Objetivo: Avaliar a situação dos serviços de farmácia da rede de hospitais públicos da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia (SESAB). Métodos: Estudo corte transversal, descritivo e exploratório conduzido entre os anos de 2007 e 2008. Para avaliar as atividades da farmácia hospitalar foi utilizado um questionário padronizado contendo sessenta e dois indicadores distribuídos nos seguintes componentes: gerenciamento, seleção de medicamentos, logística, distribuição, informação, seguimento farmacoterapêutico e farmacotécnica. Resultados: Foram aplicados questionários em vinte e dois hospitais, sendo 12 (54,5%) localizados na capital, e, 10 (45,5%), no interior do estado. Quanto ao tipo de atendimento, 13 (59,1%) eram hospitais gerais. Cinco (22,7%) hospitais não possuíam relação de medicamentos selecionados e 9 (40,9%) possuíam protocolos escritos para o uso de pelo menos um medicamento específico. A maioria das unidades hospitalares possuíam farmacêuticos (86,3%). Somente três não possuíam farmacêutico. Quanto à localização, 15 (68,2%) farmácias estavam localizadas dentro do prédio de enfermarias/unidades de internação do hospital. Sobre a estrutura das farmácias, 81,8% delas apresentaram distribuição de medicamentos, 31,8% dispensação ambulatorial e 59,1%, setor administrativo. Doze farmácias (54.5%) estavam ligadas à área clínica no organograma do hospital. Quanto à gestão de estoque e condições de armazenamento, apenas 4 (18,2%) hospitais apresentaram sistema informatizado. Conclusões: As farmácias dos hospitais sob gestão direta da SESAB apresentaram baixo desempenho na maioria dos indicadores dos componentes avaliados e predomínio de atividades administrativas sobre as clínicas.
ISSN:2525-5010
2525-7323
DOI:10.22563/2525-7323.2016.v1.n2.p.24-32