CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA DE MULHERES SUBMETIDAS À HISTERECTOMIA OBSTÉTRICA POR CONSEQUÊNCIA DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO

Objetivo: Descrever as principais características clínica de mulheres submetidas à histerectomia obstétrica por consequência da hemorragia pós-parto. Métodos: estudo descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa e caráter documental. Adotou-se como critérios de inclusão, prontuários de mulheres...

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Published in:Revista Enfermagem Atual in Derme Vol. 97; no. 4; p. e023207
Main Authors: Oliveira Almeida, Isabel Fernanda, Alves da Silva, Paula Cristina, Barros de Alencar, Larissa Karla, Lima Rodrigues, Marcia, Campos Silva, Leula, Barros Galvão, Cristiane, de Macêdo Belo Portela, Mércia Natália, Silva Lima, Cynara
Format: Journal Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética 17-01-2024
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Summary:Objetivo: Descrever as principais características clínica de mulheres submetidas à histerectomia obstétrica por consequência da hemorragia pós-parto. Métodos: estudo descritivo-exploratório, de abordagem quantitativa e caráter documental. Adotou-se como critérios de inclusão, prontuários de mulheres que pariram via parto vaginal ou cesariana, com idade igual ou acima de 18 anos; que tenham sido submetidas a histerectomia obstétrica em decorrência da hemorragia pós-parto; e submetidas ao procedimento cirúrgico de janeiro de 2018 a junho de 2022. Diante disso, 15 prontuários atenderam aos critérios. Resultados: a cesariana foi a principal via de parto (93,3%) e o sofrimento fetal a maior indicação dessa via (21,4%). A hemorragia pós-parto foi classificada como primária (93,3%) e teve a atonia uterina como maior causa (86,6%). A histerectomia subtotal foi a técnica cirúrgica mais utilizada (93,3%) e o tempo médio da expulsão do feto até a realização da histerectomia obstétrica ficou em 6,4 horas. Conclusão: Este estudo permitiu evidenciar a importância do tema tratado, uma vez que a hemorragia pós-parto é uma das principais causas de mortalidade materna em todo mundo. Portanto, conhecer o perfil clínico dessas mulheres é primordial para fornecer assistência de qualidade além de ofertar subsídios para protocolos e pesquisas futuras.
ISSN:2447-2034
2447-2034
DOI:10.31011/reaid-2023-v.97-n.4-art.1975