SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

A atividade exercida pelos Profissionais de Saúde da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é desgastante, pois, sabe-se que esse setor do hospital é destinado ao atendimento de pacientes em estado agudo ou crítico, que requerem assistência médica e de enfermagem permanente e especializada. São paciente...

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Published in:Revista de Ciências da Saúde Nova Esperança Vol. 14; no. 1; pp. 79 - 86
Main Authors: Arelly Barbosa do Nascimento Silva, Danielle Aurília Ferreira Macêdo Maximin, Cláudia Germana Virgínio de Souto, Nereide de Andrade Virgínio
Format: Journal Article
Language:English
Published: Faculdades Nova Esperança 01-12-2016
Subjects:
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Description
Summary:A atividade exercida pelos Profissionais de Saúde da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é desgastante, pois, sabe-se que esse setor do hospital é destinado ao atendimento de pacientes em estado agudo ou crítico, que requerem assistência médica e de enfermagem permanente e especializada. São pacientes sujeitos à instabilidade das funções vitais, que necessitam constantemente de equipamentos especiais de diagnósticos precisos e tratamentos adequados nos procedimentos a serem realizados, mas também se torna hostil pelos procedimentos invasivos e pelo ambiente em si, afetando, assim, sua saúde física e mental, repercutindo na sua qualidade de vida e no desempenho profissional. Esses fatores levam o profissional a se tornarem vulneráveis ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout (SB), definida como esgotamento profissional decorrente da tensão emocional crônica no trabalho, e tem como características principais a Exaustão Emocional (sentimentos de fadiga), Despersonalização (desenvolvimento de sentimentos negativos) e Baixa realização profissional (sentimento de insatisfação com o trabalho). O estudo tem como objetivo avaliar a presença da Síndrome de Burnout entre os profissionais de saúde na UTI. Esse estudo foi realizado em sites eletrônicos, destacando-se: SCIELO, INCA. Os artigos nacionais pesquisados foram publicados no período de 2001 a 2013. Foram analisados 30 artigos, esses artigos foram selecionados minuciosamente pelo ano de publicação e tema, nos estudos predominaram os índices altos nas três características o que representam sinais positivos da doença, já que o diagnóstico só pode ser realizado por um Especialista. Conclui-se, portanto, a prevenção é a melhor maneira para que esses profissionais não se tornem alvos da doença. A síndrome é uma experiência individual que prejudica a relação do indivíduo com seu trabalho, atrapalhando seu desempenho profissional, o que reflete em prejuízos para o indivíduo, para a organização e pode estender-se para o usuário do serviço.
ISSN:1679-1983
2317-7160
DOI:10.17695/revcsnevol14n1p79-86