Violência contra crianças: avaliação das características epidemiológicas no Brasil e no estado de Goiás
Objetivo: analisar a violência infantil no contexto brasileiro e no estado de Goiás, avaliando os tipos de violência mais frequentes, as faixas etárias mais afetadas, os ambientes em que mais ocorrem e os principais autores das agressões. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cuj...
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Published in: | Revista Educação em Saúde Vol. 9; no. 1; pp. 51 - 60 |
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Format: | Journal Article |
Language: | English |
Published: |
24-06-2021
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Summary: | Objetivo: analisar a violência infantil no contexto brasileiro e no estado de Goiás, avaliando os tipos de violência mais frequentes, as faixas etárias mais afetadas, os ambientes em que mais ocorrem e os principais autores das agressões. Métodos: trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, cujos dados foram obtidos a partir das notificações registradas na base de dados Sistema de Informações de Agravos de Notificações, disponibilizada pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram coletados dados nacionais e do estado de Goiás referentes ao ano de 2019 e à faixa etária entre menores de 1 ano a 14 anos. As variáveis utilizadas foram: região de notificação, sexo, faixa etária, etnia, locais de ocorrência, prováveis autores e tipos de violência. Resultados: no Brasil, em 2019, 91.876 casos de violência infantil foram notificados, enquanto em Goiás, 2.511 casos. As crianças do sexo feminino e as que se encontram na faixa etária entre 10 a 14 anos são as principais vítimas dessa violência. Além disso, entre os tipos de maus tratos, destacam-se negligência/abandono e violência física e sexual como as mais frequentes, sendo os pais os mais prováveis responsáveis pelo cometimento das agressões e a residência o principal local de ocorrência. Observa-se também o elevado número de registros de violência de repetição. Conclusão: a violência infantil é grave problema de saúde pública e apresenta dados alarmantes, tanto no cenário nacional quanto no estado de Goiás, o que reforça a fragilidade das redes de atenção e proteção às vítimas. |
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ISSN: | 2358-9868 2358-9868 |
DOI: | 10.37951/2358-9868.2021v9i1.p51-60 |