Resposta da cultura de soja a aplicação de silício foliar

Com objetivo de avaliar o efeito da aplicação de silício na cultura da soja (Glycine max L. Merril) foi realizado um estudo na Fazenda Canavial - Campus II do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), de dezembro de 2007 a abril de 2008. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao ac...

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Published in:Bioscience journal Vol. 26; no. 3
Main Authors: Aparecido dos Reis Moreira, Evandro Binotto Fagan, Karla Vilaça Martins, Carlos Henrique Eiterer de Souza
Format: Journal Article
Language:English
Portuguese
Published: Universidade Federal de Uberlândia 01-05-2010
Subjects:
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Description
Summary:Com objetivo de avaliar o efeito da aplicação de silício na cultura da soja (Glycine max L. Merril) foi realizado um estudo na Fazenda Canavial - Campus II do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM), de dezembro de 2007 a abril de 2008. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso constituído por quatro tratamentos (T1, testemunha sem aplicação; T2, uma aplicação de silício foliar; T3, duas aplicações de silício foliar e T4, três aplicações de silício foliar) com três repetições. A primeira aplicação de silício foi realizada no estádio V8 (46 dias após a semeadura), a segunda em R1 (60 dias após a semeadura) e a terceira em R5.1 (88 dias após a semeadura). Foram realizadas análises fenométricas de fitomassa seca de raiz, caule, folhas, órgãos reprodutivos e taxas de crescimento de acordo com a metodologia proposta por Benicasa (2003). A partir da terceira aplicação que o silício afetou o acúmulo de fitomassa seca das plantas, exceto para fitomassa seca de raiz. As plantas que receberam três aplicações de silício apresentaram maior espessura de folha, observado pela diminuição da área foliar específica (16%, 17,5% e 9,9% em relação ao T1, T2 e T3, respectivamente). Desta forma pode-se inferir que somente a partir da terceira aplicação (T4) o silício acumulou-se em níveis adequados a planta para promover aumento no acúmulo de massa seca e assim aumentar a produtividade, sendo esta superior em 20, 18 e 20 sacas por ha-1 em relação aos tratamentos T1, T2 e T3, respectivamente.
ISSN:1981-3163