Carcinoma escamocelular em soalho de boca causando destruição mandibular

O carcinoma espinocelular (CEC) representa o tumor mais frequente dentre todos os cânceres da cavidade oral, com uma média de idade de 60 anos e maior ocorrência no sexo masculino. A característica clássica da lesão é de um nódulo endurecida, com sinais e sintomas que se diferem de acordo com a regi...

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Published in:RFO UPF : revista da Faculdade de Odontologia, Universidade de Passo Fundo Vol. 25; no. 2; pp. 266 - 271
Main Authors: Almeida Rios, Ana Katarine, De Souza, Kaique Carvalho, Uzêda e Silva, Vírginia Dias
Format: Journal Article
Language:English
Published: 02-06-2021
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Description
Summary:O carcinoma espinocelular (CEC) representa o tumor mais frequente dentre todos os cânceres da cavidade oral, com uma média de idade de 60 anos e maior ocorrência no sexo masculino. A característica clássica da lesão é de um nódulo endurecida, com sinais e sintomas que se diferem de acordo com a região oral acometida, muitas dessas lesões são indolores, o que pode causar um retardo no diagnóstico e tratamento da doença. Objetivo: relatar um caso clínico de um paciente com CEC em soalho bucal, ressaltando a importância de o cirurgião-dentista reconhecer e diagnosticar essa doença em estágios iniciais. Relato de caso: paciente do sexo masculino, 60 anos de idade, faioderma, tabagista, foi encaminhado para avaliação de lesão indolor em soalho de boca. No exame clínico, observou-se lesão nodular endurecida em soalho de boca com aproximadamente 3 cm de diâmetro, com presença de placas leucoplásicas em sua extensão e associada à ulceração na região de rebordo alveolar. O exame radiográfico panorâmico mostrou reabsorção óssea na região de ulceração. Foram realizadas a biópsia incisional da lesão e a análise histopatológica, em que foi compatível com CEC. O paciente foi encaminhado para tratamento oncológico. Considerações finais: assim, é imprescindível ressaltar a importância de um adequado exame clínico, bem como do diagnóstico precoce destas lesões malignas, favorecendo um bom prognóstico ao paciente.
ISSN:1413-4012
2318-843X
DOI:10.5335/rfo.v25i2.11566