PROCEDÊNCIA E PERFIL DEMOGRÁFICO DOS PACIENTES COM PÊNFIGOS DO HOSPITAL DO PÊNFIGO DE UBERABA, BRASIL (1957 – 2015)

O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição espacial e analisar o perfil sócio demográfico de pacientes atendidos em Hospital filantrópico que acolheu diferentes casos de pênfigo, entre os anos de 1957 a 2015, e contribuiu com dados epidemiológicos e geoespaciais relativos a essa doença....

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Published in:Hygeia (Uberlândia) Vol. 20; p. e2012
Main Authors: Ferreira, Ricardo Vicente, Pinheiro, Sandra de Azevedo, Assunção, Luiza Maria de, Almeida, Maria Juliana da Silva, Galdeano, Dolores Noronha, Lima, Hellen Moreira de, Silva, Ivone Aparecida Vieira da, Timóteo, Rodolfo Pessato
Format: Journal Article
Language:English
Published: 22-02-2024
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Description
Summary:O objetivo deste estudo foi caracterizar a distribuição espacial e analisar o perfil sócio demográfico de pacientes atendidos em Hospital filantrópico que acolheu diferentes casos de pênfigo, entre os anos de 1957 a 2015, e contribuiu com dados epidemiológicos e geoespaciais relativos a essa doença. Trata-se de estudo longitudinal baseado em prontuários médicos de pacientes diagnosticados com algum tipo pênfigo. Foi utilizado o modelo de gravidade espacial para analisar a distribuição espacial dos pacientes; testes univariados e bivariados foram usados para avaliar as características demográficas. Os resultados mostram que a frequência ao hospital decai pela distância, e a partir de 800km os pacientes tem origem aleatória. A associação da significância do número de pacientes e da distância apresentou uma correlação de -0,742. A proporção da população negra foi muito maior do que o esperado. Pacientes negros realizando atividades rurais estavam intimamente associados ao desenvolvimento da doença. Conclui-se que as características locacionais, demográficas dos pacientes, como: residir na zona rural e ser negro, estão associadas à prevalência dessa doença. A cor da pele pode estar relacionada ao nível socioeconômico, sendo uma causa externa da doença. Pacientes residentes em municípios de pequena população e muito distantes do respectivo hospital recomenda-se atenção terciária como tratamento mais viável.
ISSN:1980-1726
1980-1726
DOI:10.14393/Hygeia2068775