TENDÊNCIAS DE EXTREMOS CLIMÁTICOS NA REGIÃO DE TRANSIÇÃO AMAZÔNIA-CERRADO NO ESTADO DO MARANHÃO

Os extremos climáticos têm sido tema de grande interesse em pesquisas de mudanças climáticas por proporcionar subsídios para gestão de eventos de desastres naturais e causar desequilíbrios nos sistemas sociais e produtivos. Porém, as regiões de transição entre biomas e ecossistemas têm sido pouco ex...

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Published in:	Revista Brasileira de Climatologia (Impresso) Vol. 26
Main Authors:	Santos, Jessflan Rafael Nascimento, Araújo, Mayara Lucyanne Santos de, Silva Junior, Celso Henrique Leite, Santos, Juliana Sales dos, Almeida, Juliana Lopes, Lima, Taynara Viana, Sousa, Luan Victor Pereira de, Aguiar, Pedro Henrique Modesto de, Silva, Fabrício Brito
Format:	Journal Article
Language:	English
Published:	14-02-2020
Online Access:	Get full text
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Description
Summary:	Os extremos climáticos têm sido tema de grande interesse em pesquisas de mudanças climáticas por proporcionar subsídios para gestão de eventos de desastres naturais e causar desequilíbrios nos sistemas sociais e produtivos. Porém, as regiões de transição entre biomas e ecossistemas têm sido pouco exploradas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estimar os índices de extremos climáticos derivados da temperatura e precipitação na região de transição Amazônia-Cerrado no Estado do Maranhão no período de 1986 a 2016. Foi utilizado o programa computacional RClimdex e teste não paramétrico de Mann-Kendall para detectar as tendências de aumento ou decréscimo. As temperaturas máximas e mínimas mostraram uma forte tendência de aumento, evidenciando que tantos os dias quanto as noites estão mais quentes em todo os Estado. Em relação à precipitação, há uma grande variabilidade espaço-temporal, não havendo padrão bem definido, mas ocorrendo uma estação com aumento no volume de chuvas e umidade e outra com decréscimo estatisticamente significativo. Dessa forma, o clima está mudando de forma diferente em diferentes localidades no Estado do Maranhão.
ISSN:	1980-055X 2237-8642
DOI:	10.5380/abclima.v26i0.62883